Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

sábado, 24 de dezembro de 2011

"É o seu coração."

Hoje conversando com Deus, pedi à Ele que me mostrasse o caminho mais claro. Respondendo-me de forma mais doce, segurou minha mão. Como um flash, vi toda minha vida passar em questão de segundos! Assustado, olhei à minha volta e não pude enxergar nada! Estava tudo muito "negro"... Caminhando, olhava para os lados, e milhares de telas com diversos tamanhos mostravam momentos em que fui perverso. Momentos em que fui rude, impaciente, desonesto, exaltado, egoísta... Era perceptível que todos que presenciavam esses momentos, ficavam tristes e sentiam-se humilhados. Vendo tudo isso, fui ao chão chorando. Novamente o Senhor me apareceu. Mais que depressa, o questionei: "Pai, aonde estou? Que lugar escuro, sem vida e que transmite tanta negatividade é esse?" Olhando-me firmemente, disse: "É o seu coração."  

Pense em quão negro está o seu coração, e procure ao menos clareá-lo, para que aquele que aguardamos nascer, viva de forma digna e confortável. Feliz Natal!


sábado, 17 de dezembro de 2011

- Rosas têm espinhos.


Está vendo essa rosa? Ela tem espinhos, não tem? Ao mesmo tempo em que ela é forte, ela é frágil. Percebe-se sua fragilidade ao despetalá-la e percebe-se sua força em seus espinhos. Pois bem, assim são as pessoas. Às vezes a rosa está ali, quieta, tornando o jardim ainda mais lindo, incomodando assim às pessoas. Não é sua intenção machucar ninguém, mas as pessoas sentem necessidade de arrancá-la de seu lugar. Seus espinhos tornam-se apenas um mecanismo de defesa. Machuca-se apenas quem tenta arrancá-la. Ainda com seus espinhos, sempre há alguém que faz questão de pegá-la, torná-la frágil. E não é que conseguem? Mas ainda assim, o esplendor de sua beleza continuará intacto, e ela vai continuar bela onde quer que esteja, em seu jardim, ou num vaso em que possam pô-la.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Perdoe-me se solto espinhos e te machuco.

Me pergunto até onde esse meu medo de ser frágil pode chegar. Esse medo de estar diante de ti e querer desmoronar em seus braços. Medo de mostrar meus sentimentos e ser motivo de risos. Medo de altura; medo de escuro; medo de ser vulnerável, e o meu maior medo: de ser humano.
Mostro não ter medo de nada, mas tenho medo de tudo. Mostro ser forte, sem sentimentos, mas se eu cair eu quebro, e tenho no lábios as palavras mais doces.
Perdoe-me se solto espinhos e te machuco; se mudo constantemente; se uma hora te amo e outra te odeio, mas é que você chega bem perto do meu ponto fraco, e eu sou fraco em inúmeros pontos. Estou entre a doçura e a perversidade. Se você aceita, ama; se você ama, aceita. E não é fácil.


É função do tempo botar as coisas em seus devidos lugares.


Querido papel, eis-me aqui. Eis-me aqui para mais um desabafo. É até irônico eu querer misturar suas linhas retas às minhas palavras tortas, mas se faz necessário.
Confesso-te que tudo o que há em mim precisa ser mudado. Confesso-te que sorrio com sinceridade, mas meu sorriso oculta mágoas comuns a um coração adolescente.
Sou apenas a sombra do que fui um dia. Perdi a ingenuidade de uma criança. Me tornei barro a ser moldado pelo tempo, mas me sinto de aço.
A certa altura, nem o fogo que há em minhas palavras me conforta, mas só o fato de poder dizer-lhe isso, é confortável. Tudo o que há em mim precisa ser mudado, e é função do tempo botar as coisas em seus devidos lugares.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

E quando não temos mais forças pra prender o choro, o que fazemos?

Querido diário, você sabe que lhe conto tudo, então, devo lhe confessar que cansei de manter essa "casca" dura que recobre meu coração. Cansei de manter essa imagem de forte, de quem não chora, de quem não sofre. Cansei de prender o choro e parecer um homem de aço... Cansei de respirar fundo e evitar que as lágrimas caiam. Cansei de concentrar toda minha força num único tecido muscular. E quando não temos mais forças pra prender o choro, o que fazemos? Permanecemos fortes, ou deixamos a força cair junto às lágrimas? Olha, cheguei a aprender a nunca duvidar do poder de uma lágrima. Uma apenas, pode afogar alguém, dependendo de sua parcela de culpa... Mesmo assim, quero romper a represa, liberar um rio de lágrimas! Chorar até ficar desidratado, até ficar seco, até perder as forças e provar pra mim mesmo que não sou um robô, que eu sou humano. Meninos grandes não choram, mas sou humano, e todo humano tem canais lacrimais e um coração de carne.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Um oceano profundo de amarguras.

Peço que não me limitem em uma simples primeira impressão. Sou muito maior que a forma com que me julgam. Por outro lado, acho doce seus julgamentos e a forma com que me definem. É sempre bom alimentar meu ego com pessoas que me falam suas opiniões sobre mim. Acho incrível vê-las quebrando suas cabeças, tentando me definir, quando nem eu me conheço perfeitamente pela forma com que me altero por qualquer motivo. Desculpem-me, mas vocês nem me conhecem, e não sabem, por mais sincero que seja meu sorriso, o que ele esconde no fundo. Meu coração só funciona como um motor, meu sorriso é apenas uma máscara... E se você olhar bem no fundo dos meus olhos, vai sentir um oceano profundo de amarguras, e de desejos que só um outro alguém pode realizar. Basta olhar nos meus olhos, para perceber que já não sou mais como era antes.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sentem o aroma, pensando que é tudo o que eu tenho a oferecer.

Um menino cheio de uma beleza interior que extrapola qualquer beleza física. Extraordinário, sedutor, inteligente, meigo, carinhoso... Com um lado doce que quase ninguém vê. É muito fácil para as outras pessoas me julgarem  sem antes saber minha história de vida. Por mais curta que seja, pode ter sido a mais difícil. É muito fácil para as outras pessoas me verem sorrindo, e acharem que por isso, eu não choro. É muito fácil para as outras pessoas olharem o brilho nos meus olhos, e acharem que pra eu alcançar meu objetivo, ganhei tudo de mão beijada. Dentro de mim há uma flor, as vezes pode machucar com seus espinhos, e as pessoas sentem o aroma, pensando que é tudo o que eu tenho a oferecer.



domingo, 27 de novembro de 2011

Todos os meus lamentos serão tranquilizados.

Eu sei que o lamento da minha voz não lhe trará de volta. Será que foi alguma coisa que eu disse? Será que eu fiz algo que te afastou de mim? Tudo se modificou, tudo se transformou... Eu sempre conheci cada gesto seu, e resposta eu encontrava na sinceridade do seu olhar. Eu sei que encontrarei minha face em outra face, meus olhos em outros olhos, minha boca em outra boca, e minhas mãos encontrarão outras que as segurem com o mais firme e sincero gesto; descobrirei enfim que a procura da felicidade é uma procura contínua, que nem sempre se resume em apenas uma pessoa, basta olhar por outros ângulos. Todos os meus lamentos serão tranquilizados na presença de outra voz, outros braços, outros abraços, outro carinho outra boca que não seja a sua.


Don't stop of the dream.

Porque eu sempre fui sonhador e nunca desisti de sonhar. Meus objetivos são meus passos, meus sonhos não são apenas sonhos, são realidade. Minha realidade. Continuo sonhando pois quando se para de sonhar, se para de viver. Se eu parar de sonhar com vinte anos e morrer com cem, vai ser como se tivesse morrido com vinte, por ter parado de acreditar. Eu sei, por mais que me falem não vou desistir de cada sonho que eu sonhei pra mim, pois eles não têm fim, e não há traça que os possa devorar. E eu não vou esperar o vento levar cada um deles como poeira. Farei de cada sonho parte de mim, como cada uma dessas palavras, que foram objetivos que eu tracei, antes mesmo de pô-las aqui. Sonhar cada sonho impossível, sonhar cada objetivo, tragar cada ponto positivo até mesmo do mais obscuro. Meu único medo é deixar de sonhar e me tornar um morto-vivo, me tornar resto de algo que fui um dia. Meu medo é não poder mais escrever sobre cada sentimento confuso, cada coisa que me encanta, cada coisa que me desilude. É, meu medo é deixar de sonhar.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quem sou eu na verdade?

Sei que o amor confunde, que as pessoas são diferentes, que a dor amadurece, que a amizade é necessária, que palavras machucam... Sei de muitas coisas, mas ainda me pergunto: quem sou eu na verdade? Quem sou eu que se alterna como a lua e suas fases? Que não consegue se definir, que não consegue se manter o mesmo, que consegue desejar os opostos com a mesma intensidade, que é brilhante como uma estrela, naturalmente fosco, que admira a chuva pela janela e espera o sol sair? Um adolescente, inconstante, definindo seu caráter e personalidade. E acredite, não há nada mais triste que conhecer tantas coisas, mas não conhecer a si mesmo.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Posso sentir você aqui.

Acordar já é um medo que eu tenho que enfrentar a cada dia... Eu durmo ansiando acordar para ver-te outra vez. Quando fecho os olhos, posso sentir você aqui, posso sentir a batida mais forte desse cansado coração. Eu enfraqueço de forma brusca ao estar a sua presença; fico vulnerável, fraco, mas não consigo me imaginar longe de você. Mil coisas passam por minha cabeça; mil planos, mil travessuras, mil romantismos, mil formas diferentes de mortes lentas e dolorosas. Há uma, em especial, que é rápida e me chama a atenção. Um lugar alto, um pulo, um impacto e uma vida longa se vai em míseros segundos. Prático e fácil, não acha? E que algo fique claro por aqui: se não for capaz de se entregar tão sinceramente quanto eu, por favor, não me iluda com mínimas palavras saídas da boca pra fora.


sábado, 12 de novembro de 2011

Na simetria de cada batida de nossos corações me perco.

Chorar; chorar e sofrer; chorar, sofrer e amar. Me prendi intensamente em uma criança. Uma criança com o coração em êxtase. Sinto falta das pessoas como um menininho de seu carrinho. Na simetria dos nossos passos, na simetria de cada batida de nossos corações eu me perco. Estou aqui ainda esperando que todo o gelo do meu coração se derreta, esperando a matéria ser consumida, esperando o vento levar a poeira dos ossos. Mas não é culpa minha, é culpa desse masoquista que habita frente à meu pulmão e atrás de algumas costelas. O coração bate, bate lento. Mais lento que o ponteiro dos segundos do relógio. Reaja pra eu seguir em frente. Chegou a hora de crescer, e garotos grandes não choram. Não é nada particular, mas crescer é preciso, ser forte é necessário para sobreviver a um mundo com tamanha covardia.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fazer de duas metades um inteiro.

Não quero ser um louco, alucinado, correndo atrás de um amor. Não é orgulho, não é timidez, nem arrogância, é que só o que cai do céu é a chuva. Não quero lutar, não quero insistir, e isso não significa que eu tenha desistido. Não quero olhar para trás, pois sei que o passado é uma imensidão de horrores. Não quero ser parte de um presente que se tornou passado. Quero ser único, diferente; quero ser eu assim, doce, sincero,   com os sentimentos transbordando, com alegria nos olhos, com o coração na mão pronto pra entregar. Quero ainda fazer de duas metades um inteiro, sem divisão. Quero dois corpos, uma alma, um sentimento. Único. Verdadeiro. Fiel. Um amor.


sábado, 5 de novembro de 2011

Tão inocente...

Eu olhava o mar com tanta inocência! Impressionava-me com o vai e vem das ondas; impressionava-me com sua imensidão, com sua beleza... Olhava e me perguntava o motivo de eu não poder simplesmente fechar meus olhos, lançar-me nele e me deixar levar. Me perguntava porque cada mergulho era tão limitado, porque não podia deslisar em sua imensidão e me tornar parte dele. Essa onda que levou meu travesseiro, meu sono... A mesma onda que levou tristezas, impurezas, pessoas e amores... Onda que leva tudo, traz de volta meu sorriso, traz de volta meu sonho, traz de volta esses amores, essas pessoas! Traz de volta a vontade de viver, antes que não reste nem vontade nem vida.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A forca.



Logo eu, com toda a humildade da chuva que pinga, da folha que cai e voa, sendo levada pelo vento. Logo eu, que dediquei-me tão arduamente a esse impuro, insano, inconsequente amor... Logo eu... Eu me entreguei, amei, sofri; vi luz no teu ser e escuridão nas tuas palavras. Senti-me usado, pisado e descartável, e por isso tantas vezes pensei em me entregar à forca. Que jogue a primeira pedra quem nunca pensou em desistir de tudo por alguém. Não permiti que a forca apertasse meu pescoço até arrancar-me a vida, pois antes encontrei um conforto. Para mim, não há nada mais confortante que escrever. Num momento, meu coração está em minhas mãos, e logo, em cada uma das minhas palavras. Amor... Veneno apenas para quem não sabe como o ingerir.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A cada rabisco feito, um sentimento.

Aqui, neste humilde papel, quero fixar cada uma das palavras que meu pobre coração se excita a dizer. Cada uma das palavras que fazem sentido e as que não fazem sentido algum.
Escrevo aqui, pois este papel aceita cada um de meus sentimentos sem julgar-me. Ele permite que minha mão corra sobre ele e que eu o deixe marcado. Às vezes com a força da raiva ou com a suavidade do amor.
Escrevo ainda neste, pois ele me traz o refúgio que pessoa alguma pode trazer. Escrevo para torná-lo o mais humano possível, pois ao chegar o fim de suas linhas, ele possuíra mais sentimentos que as pessoas, até mais que quem o marcou sem piedade. A cada linha preenchida, a cada rabisco feito, um sentimento.
- Para meu diário.


Pateticidades a parte.

O ser humano, infelizmente, ainda é gerado e criado com a falta de coragem. Ele ri, ele chora, persegue e se sente perseguido. Ele fala, muitas vezes, através de indiretas, para que, até que se prove o contrário, nada tenha sido dito para você, pois não citou seu nome. Se mostram tão fortes, mas no fundo são tão frágeis que se tornam tão incapazes de lhe dizer o problema.
É incrível quando você e ignora e vai observando o quanto eles vão ficando patéticos e infantis... Tenho orgulho de pertencer a outro mundo, o meu mundo. Sabe o problema deles? Eles levam onze tapas e fazem questão de ganhar doze. Um beijo para quem acha que está por cima, mas está na minha sola.


domingo, 23 de outubro de 2011

- banhado pelo sangue do seu coração.

Eu não sei que tipo de feitiço você pode ter feito para que eu ainda pertença tanto a você. Tento de todas as formas me separar desse amor, mas basta te ver para não saber nem quem eu sou. 
Tua presença corta minha respiração, me tira as palavras e me põe louco. Mas o que me atordoa é saber que todo aquele sentimento nosso se foi por outro alguém. Você se foi e eu ainda me sinto tão... SEU.
Eu só vou mesmo me sentir completo quando me banhar com o sangue do seu coração, sabendo que ele também foi pisado. Não quero vingança, quero que tenhas o coração partido como o meu, para entender o motivo de eu desejar que o seu também seja.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

- Sinal de entrega.

O que é mais cruel na verdade, é essa saudade profunda que martela em meu peito, como cada gota d’água que pinga sobre a pedra até desgastá-la e perfurá-la. Dói sim, e desgasta o meu coração, trazendo até a mim uma crise de abstinência.
Saudade, tu és sem dúvida um sinal. Sinal de entrega completa, de atitudes impensadas e de um amor que, na verdade, deveria fortalecer ao invés de destruir meu coração. Pense bem antes de me machucar e de corroer meu coração até que não sobre mais nem um vestígio dele.
Desculpe-me, já não quero mais ser o garoto do coração partido.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

“eu te perdoo porque eu te amo”.

Eu apreciava seu sorriso, seu olhar aborrecido e seu jeito de falar erguendo as sobrancelhas. As mínimas coisas, mínimas mesmo, me chamavam a atenção. As estrelas, as nuvens, o céu em si me encantava. Uma coisa em especial eu admirava ainda mais, meu coração. Ele agonizou, agonizou sim, sofreu e chorou, mas nunca morreu. Ele sim é mais forte que tudo e todos. Eu até preferia sua morte, ao invés de tê-lo torturado de forma tão bruta, mas ele decidiu assim. Coração, você é sinônimo de bravura, é sinônimo de força, é sinônimo de “eu te perdoo porque eu te amo”.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

As palavras e a vida.

Escrever já se tornou um tanto trivial. Escrevo o que sinto, não sinto e até o que adoraria sentir, mas ainda assim não encontro aconchego em minhas próprias palavras. Elas se espalham, somem e aparecem outra vez. Saem ocas, sem vida, carecendo do domínio de quem verdadeiramente as saiba dominar. Perceba que, nossa vida se assemelha a palavras. Esboçadas, e às vezes até interpretadas de feitio dessemelhante. Possuem diversas formas de visão, mas, depende de cada um dar sentido à própria história, que pode até começar de um simples rabisco.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

- Dia das Crianças.

O espírito do dia das crianças não existe mais. Essas crianças de hoje insistem em querer ser adultas. Querem ouvir músicas de adultos, agir como adultos, se vestir como adultos, dançar como adultos, ver coisas de adultos, FAZER coisas de adulto... Estão trocando a melhor fase da vida por uma fase que em breve se arrependerão de ter antecipado. Ai se eu pudesse voltar atrás... Voltar ao tempo de inocência, onde nada importa, onde tudo se faz e onde tudo é divertido, sem distinção.


domingo, 9 de outubro de 2011

- brisa e ventania.

Eu sou o sol, eu sou a lua e a chuva. Eu sou tudo, eu sou nada. Eu sou o céu e mar; sou a brisa e a ventania. Eu sou brilhante, eu sou fosco; sou radiante e assombroso. Eu sou doce, eu sou amargo; sou amável e perverso, gentil e arrogante. Eu sou a vida, eu sou a morte; sou o princípio e o fim; sou a mudança e a ressurreição. Sou anjo, sou demônio ou um simples humano. Sou oito, sou oitenta e meio termo, depende da hora, do dia, do lugar, das pessoas, do momento e do meu humor.


sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem coração partido.

Eu vivo e revivo cada momento que me beija com sabor de saudades. A noite corta minha respiração e eu engulo o seco das palavras doídas. O coração bate cansado e os membros impedem qualquer tipo de movimento. Olhos fechados, pensamentos elevados e a brisa leve que a certa altura é minha única companhia. Adeus amor, adeus paixão, adeus saudades. Deixo aqui mais uma vez a marca de um jovem coração partido.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

- Infinito.

Infinita é a imensidão do mar, a beleza do sol, a extensão da natureza, o azul do céu, as diferenças, as igualdades, as amizades... Infinito é o amor, infinito é amar; FINITAS são as pessoas.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

- "eu te amo" e um até logo.

Um amor, um felizes para sempre, muitos “eu te amo” e um até logo. O que dói mesmo é dedicar uma vida inteira à uma pessoa, fazer coisas que você nunca fez por ninguém, sentir que ali é seu porto seguro, construir um castelo sobre ele, e num instante inesperado, ver todo o castelo de volta à areia. Uma dica: construa seu castelo sobre você mesma, mantenha as colunas que o mantém em pé sobre aquilo que você acredita que vai dar certo. Se nada der certo, tudo bem, seu castelo não vai desmoronar e enfim seu príncipe encantado poderá habitá-lo!
Autor: José Gabriel.
Um amor, um felizes para sempre, muitos “eu te amo” e um até logo. O que dói mesmo é dedicar uma vida inteira à uma pessoa, fazer coisas que você nunca fez por ninguém, sentir que ali é seu porto seguro, construir um castelo sobre ele, e num instante inesperado, ver todo o castelo de volta à areia. Uma dica: construa seu castelo sobre você mesma, mantenha as colunas que o mantém em pé sobre aquilo que você acredita que vai dar certo. Se nada der certo, tudo bem, seu castelo não vai desmoronar e enfim seu príncipe encantado poderá habitá-lo!

- Descrente do amor e das pessoas.

Por muito tempo eu lutei contra meu lado humano. Eu chorei, sorri, ganhei, perdi e encontrei. Minhas palavras eram na verdade blefes, meus sorrisos eram a elipse de toda a dor, minhas lágrimas eram a porta de saída de emergência, eram um refúgio, uma forma de extravasar e cada piscar de olhos eram um tele transporte para um lugar longe de toda aquela realidade assustadora. O medo sussurrava em meus ouvidos aquelas palavras que me faziam sentir ainda menor. Minha prisão era minha própria mente e a minha tortura era ao menos imaginar que um sentimento pudesse surgir desse meu coração que já parecia não pulsar mais. Como uma explosão: alguém aparece, tira as vendas dos seus olhos e você se sente a melhor pessoa do mundo. Um dia ela acorda, olha pra você, diz que não te ama mais e você volta a ser descrente do amor e das pessoas.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Odeio te amar.

Odeio seu sorriso, pois você nunca sorri para mim; odeio seu olhar, pois você nunca me olha com afeição; odeio suas mãos, pois nunca me fazem carinho; odeio seus lençóis, pois são eles a te aquecer no frio; odeio te ver e não poder te beijar; odeio seu jeito de me convencer; odeio seu jeito de estar sempre com a verdade; odeio estar perto de ti, mas ao mesmo tempo tão distante; odeio te pertencer mais que a mim; odeio, principalmente, não conseguir te odiar como no fundo eu adoraria odiar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Borboletas na barriga e outras besteiras .

Não sei se é normal um amor na adolescência ou se é uma simples confusão de sentimentos. Sabe aquelas borboletas no estômago? E a incrível mudança de comportamento? E o jeito que perguntamos às amigas se o cabelo está bagunçado ou se tem restos de lanche agarrado nos dentes quando o gato se aproxima? Ai, adolescência é tão confusa... Sei lá, é uma coisa estranha... Eu fico triste e não sei o motivo; de repente eu estou sorrindo e logo quero chorar; me sinto pressionada e perseguida pelos pais e ainda, pra piorar, vem aquele amigo gay com a sinceridade a flor da pele... Amores, decepções, risos, amizades, inimizades, confusão de sentimentos... Cara, eu me sinto até a mulher maravilha por passar por isso e sobreviver em cima do salto!

Motivo: aaah tive que incorporar Marcele Martins pra criar a REDAÇÃO DELA.


sábado, 17 de setembro de 2011

Palavras, promessas & mentiras.

A realidade me assusta tão profundamente, que me é preferível estar sozinho, sonhando e criando planos. É essa realidade que é tão tirana a ponto de conseguir destruir tão brutalmente esses sonhos tão lindos que a mente é capaz de criar... Por ter consciência disso, não me deixo abater.
Ser feliz; encontrar espaço em meio a pessoas diferentes, com sonhos diferentes, mas focos iguais. Com a mesma gana de se realizar em meio a esta nação de alienígenas que pensam somente no que é bom para eles. Egoístas que têm mania de pensar que o mundo é só deles e que as pessoas são o alimento de seus egos.
Amar-se em primeiro lugar é o segredo da felicidade, pois quando resolvemos pôr alguém a nossa frente, deixamos nossos planos de lado. Quanto mais esperamos dos outros mais nos decepcionamos, pois as pessoas são feitas apenas de palavras, promessas que não cumprem e uma grossa camada de mentiras.
A verdade é que devemos sair pelo mundo e deixar as nossas marcas. Nossas marcas são nossas atitudes, pois estas belas palavras plenas de sentimentos um dia serão arrastadas pelo vento.
A realidade tentará frustrar nossos sonhos e desejos, vindas por opiniões daqueles alienígenas egoncêntricos, mas no fim de tudo, a veracidade do que você é, há de esmagar todo aquele que tentar levar seus sonhos junto ao vento que é passageiro.

Redação de Filosofia.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pena.


Você está com um ataque de risos? Eu estou com um ataque de pena ao ver que pessoas precisam usar outras como degrau para subir na vida.

Vulnerável.


Estou apenas me sentindo vulnerável. Não há nada que possam dizer pra me confortar, nem que possam fazer pra concertar o erro. A base do ser humano é sonho e mentira. Já estou farto de sonhos não realizados, de mentiras insanas e de pessoas hipócritas.

Sozinho.


Você sempre pensa que há alguém ao seu lado, mas quando você precisa, nem mesmo seu próprio ego está com você.

Aparências.


Eu sou mesmo uma caixinha de surpresas… Quanto mais você pensa que está descobrindo minha verdadeira essência, eu ponho uma nova máscara e crio uma nova aparência.

O amor supera tudo?


Seu olhar era o mais profundo. Seus lábios se apertaram e foi possível ver uma lágrima cair após a outra. Ele só queria partilhar o que já não cabia só em seu peito, e a aspereza daquelas palavras tiraram toda a fé de que o amor supera tudo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Acabando com a dor.

Ela fechou os olhos, respirou fundo, pensou em cada momento em que esteve ao lado de seu amor e olhou na janela. As gotas de chuva caiam fortes e pesadas como suas lágrimas que caíam com uma mistura de sentimentos. Entre suas lágrimas de raiva e dor, saindo por aquela porta, ela andou por aquelas ruas naquela noite coberta pela chuva que não permitia que nada fosse visto.
Naquele momento não havia ninguém que a impedisse de tomar aquela decisão. Suas lágrimas se misturavam às gotas de chuva, a força da água se misturava à força que provocava o impulso àquela loucura. O “felizes para sempre” estava cada vez mais próximo do “até que a morte nos separe”.
Ela se debruçou no parapeito da ponte que havia no rio do bosque, abriu seus braços e ainda houve tempo para uma última frase: ”Aqui está a prova de que eu sempre te amei mais que a mim mesma. ”
Ao exclamar essa última frase permitiu que sua vida fosse literalmente por água abaixo. Numa fração de segundos ela viu seus sonhos, seus planos, suas oportunidades, mágoas e dores desaparecendo junto a seus sentidos. Não houve nenhuma mão que a puxasse naquele momento, e isso fez com que ela criasse forças para ir até o fim. Ao se suicidar, ela não quis acabar com sua vida, apenas com sua dor, e conseguiu.

domingo, 24 de julho de 2011

Poderes especiais.



Provocar dor com o olhar, pois já cansei de ser ferido por palavras. O depois é conseqüência do agora, já posso voar em meus pensamentos, não preciso ler mentes para saber que as pessoas pensam coisas ruins de mim, não queria ser imortal, pois a melhor coisa é viver e amadurecer, ser invisível já sou sem precisar desaparecer… De indestrutível já basta meu coração, que já foi pisado tantas vezes e nunca quebrou.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

- Pare de apenas dizer.


Dizer que eu sou mais forte que a minha dor não vai fazer com que eu sofra menos; dizer que me entende não vai me confortar e dizer que me ama não vai fazer com que eu acredite. Pare de apenas dizer, agora prove.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

- silêncio absoluto.


As sombras ficaram pra trás, a brisa me leva pra frente, os pés flutuando no meio do nada... Lábios cerrados, silêncio absoluto e a espera perpétua por aquilo que eu não pude alcançar...

- dentro do peito, um pedaço de músculo.

image

De um lado encontrava-se o anjo e do outro lado eu. Dentro do meu peito, num pedaço de músculo que alguns costumam chamar de coração, palavras rodopiavam ansiosas buscando a saída. Seu corpo dançante movimentando-se com leveza, o ar desenhando cada um de seus movimentos e o solo se preparando para o impacto de seus pés que o tocavam com firmeza. O pedaço de músculo palpitava um pouco mais rápido e as palavras sumiam conforme o anjo se aproximava. Um encontro de olhares, um toque nas mãos, um “Bom Dia” e o bastante para surgir um sentimento que muda a cabeça e mexe com o coração.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

As estações do ano.


E não há mais tempo para ocultar! Na primavera ou em qualquer outra das estações você vai renascer em meus pensamentos e no meu coração.  O inverno representa cada momento triste, frio em que você foi meu próprio Sol. A primavera representa o sentimento que foi germinando por ti. O verão representa o amadurecimento e o fruto desse sentimento. O outono mostra que por mais que cultivemos algo, sempre chega um momento em que o sentimento “cai” para dar lugar a outro que pode ser sempre melhor. Independente de cada fase, você faz parte do agora, e eu quero que esse agora se torne um sempre.

domingo, 26 de junho de 2011

- nostalgia.

Saudades de coisas que ainda não vivi, de sonhos que não sonhei, de amigos que não tive, de sorrisos que não sorri, caminhos que não andei, de amores que não amei, dos beijos de quem não beijei. Nostalgia, sensação de prazer, desejo ardente e consumidor…


- razão e sentimento.

image

Dizem que as meninas amadurecem mais rápido que os meninos. Sabe porque? Porque os meninos agem com a cabeça, e as meninas com o coração. Os meninos usam o razão, as meninas o sentimento. Quando se usa o sentimento você sempre fica mais avulso a aprender e a sofrer. Depois de tanto sofrer, você acha que não iria amadurecer mais rápido? As feridas do coração sempre doem mais, as da razão são só pontadas estranhas quando alguém mexe em seu ego. Quando não se aprende por bem, se aprende sofrendo. Então, quem aprende mais?

sábado, 25 de junho de 2011

- batalhas e guerras.

Sofrer as dores de alguém não se trata de idiotice, mas sim compaixão; chorar o choro de alguém não se trata de idiotice, mas sim partilha. Derramar lágrimas, mesmo que de sangue por alguém que você ama não será em vão, mesmo que isso signifique deixar tudo para trás, mesmo que signifique abrir mão do que se tem, mesmo que signifique perder tudo, você ganhará mais e mais. Ganhará porque você não está só no mundo, e haverá retribuição de todas as pessoas que recorreram a você. Batalhas perdidas não significam guerras perdidas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como o céu...

image

Como o céu que segura as estrelas: é assim que você é para mim.

Eu poderia escrever mil palavras...

Eu poderia escrever mil palavras só pra expressar o quanto eu te amo, o quanto você é importante e o quanto você me faz bem. Seria em vão, pois o que eu sinto por você não precisa ser escrito se eu expresso a todo o momento. Você é base da minha estrutura, é chão que me sustenta e é o objetivo que desejo alcançar. Você é simplesmente um sonho... Sim, um sonho, que um dia se fará real.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

- deixe algo novo fluir.


Como uma vela de aniversário: é assim que eu me sinto. Num momento é o centro das atenções, realiza desejos insanos e num simples sopro é apagada e esquecida. Já até me acostumei com essa doença da sociedade: as pessoas nos machucam, nós perdoamos e elas se sentem no direito de nos machucar mais milhares de vezes, pois sabem que vamos perdoá-las. Meu coração pertence a você, e em todos os lugares te vejo. O sol beija a terra com seu calor, a lua beija a terra com o seu brilho e eu aqui a esperar o beijo de seus doces lábios macios. Tire a venda dos seus olhos meu amor, veja o quanto eu te quero! Lembre-se dos nossos momentos, do que aconteceu entre nós e deixe algo novo fluir. Apague as luzes, deixe o restante por minha conta e se arrependa por antes ter deixado tudo para trás.


terça-feira, 14 de junho de 2011

- conversar com a lua, ver nela o brilho dos teus olhos mais uma vez...



Quando sinto saudades, eu pego as cartas que escrevi para você e não entreguei. Eu as leio, releio e as mancho com minhas lágrimas. Você se foi sem dizer adeus, e até me acho bobo por olhar suas fotografias e viajar para um passado não tão distante, em que imediatamente começo a sentir seu perfume, seu cheiro. Fico sentado no banco da praça esperando o sol se pôr para conversar com a lua, ver nela o brilho dos teus olhos mais uma vez e ver as estrelas visíveis se unindo para formar sua angelical face. Há momentos em que o nosso coração precisa sangrar, para que depois não venha a quebrar. Eu permiti que meu coração sangrasse quando permiti que se fosse, para que ele não se quebrasse por uma ilusão. Por mais que alguém nos machuque, nós não queremos ver outra pessoa que não seja ela, e assim acontece comigo. O único modo de curar o passado é vivendo o agora. Minha vida agora é você, e eu preciso de você para curar o que me feriu.  Volte para minha vida e cure as feridas do meu coração.