Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

sábado, 24 de dezembro de 2011

"É o seu coração."

Hoje conversando com Deus, pedi à Ele que me mostrasse o caminho mais claro. Respondendo-me de forma mais doce, segurou minha mão. Como um flash, vi toda minha vida passar em questão de segundos! Assustado, olhei à minha volta e não pude enxergar nada! Estava tudo muito "negro"... Caminhando, olhava para os lados, e milhares de telas com diversos tamanhos mostravam momentos em que fui perverso. Momentos em que fui rude, impaciente, desonesto, exaltado, egoísta... Era perceptível que todos que presenciavam esses momentos, ficavam tristes e sentiam-se humilhados. Vendo tudo isso, fui ao chão chorando. Novamente o Senhor me apareceu. Mais que depressa, o questionei: "Pai, aonde estou? Que lugar escuro, sem vida e que transmite tanta negatividade é esse?" Olhando-me firmemente, disse: "É o seu coração."  

Pense em quão negro está o seu coração, e procure ao menos clareá-lo, para que aquele que aguardamos nascer, viva de forma digna e confortável. Feliz Natal!


sábado, 17 de dezembro de 2011

- Rosas têm espinhos.


Está vendo essa rosa? Ela tem espinhos, não tem? Ao mesmo tempo em que ela é forte, ela é frágil. Percebe-se sua fragilidade ao despetalá-la e percebe-se sua força em seus espinhos. Pois bem, assim são as pessoas. Às vezes a rosa está ali, quieta, tornando o jardim ainda mais lindo, incomodando assim às pessoas. Não é sua intenção machucar ninguém, mas as pessoas sentem necessidade de arrancá-la de seu lugar. Seus espinhos tornam-se apenas um mecanismo de defesa. Machuca-se apenas quem tenta arrancá-la. Ainda com seus espinhos, sempre há alguém que faz questão de pegá-la, torná-la frágil. E não é que conseguem? Mas ainda assim, o esplendor de sua beleza continuará intacto, e ela vai continuar bela onde quer que esteja, em seu jardim, ou num vaso em que possam pô-la.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Perdoe-me se solto espinhos e te machuco.

Me pergunto até onde esse meu medo de ser frágil pode chegar. Esse medo de estar diante de ti e querer desmoronar em seus braços. Medo de mostrar meus sentimentos e ser motivo de risos. Medo de altura; medo de escuro; medo de ser vulnerável, e o meu maior medo: de ser humano.
Mostro não ter medo de nada, mas tenho medo de tudo. Mostro ser forte, sem sentimentos, mas se eu cair eu quebro, e tenho no lábios as palavras mais doces.
Perdoe-me se solto espinhos e te machuco; se mudo constantemente; se uma hora te amo e outra te odeio, mas é que você chega bem perto do meu ponto fraco, e eu sou fraco em inúmeros pontos. Estou entre a doçura e a perversidade. Se você aceita, ama; se você ama, aceita. E não é fácil.


É função do tempo botar as coisas em seus devidos lugares.


Querido papel, eis-me aqui. Eis-me aqui para mais um desabafo. É até irônico eu querer misturar suas linhas retas às minhas palavras tortas, mas se faz necessário.
Confesso-te que tudo o que há em mim precisa ser mudado. Confesso-te que sorrio com sinceridade, mas meu sorriso oculta mágoas comuns a um coração adolescente.
Sou apenas a sombra do que fui um dia. Perdi a ingenuidade de uma criança. Me tornei barro a ser moldado pelo tempo, mas me sinto de aço.
A certa altura, nem o fogo que há em minhas palavras me conforta, mas só o fato de poder dizer-lhe isso, é confortável. Tudo o que há em mim precisa ser mudado, e é função do tempo botar as coisas em seus devidos lugares.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

E quando não temos mais forças pra prender o choro, o que fazemos?

Querido diário, você sabe que lhe conto tudo, então, devo lhe confessar que cansei de manter essa "casca" dura que recobre meu coração. Cansei de manter essa imagem de forte, de quem não chora, de quem não sofre. Cansei de prender o choro e parecer um homem de aço... Cansei de respirar fundo e evitar que as lágrimas caiam. Cansei de concentrar toda minha força num único tecido muscular. E quando não temos mais forças pra prender o choro, o que fazemos? Permanecemos fortes, ou deixamos a força cair junto às lágrimas? Olha, cheguei a aprender a nunca duvidar do poder de uma lágrima. Uma apenas, pode afogar alguém, dependendo de sua parcela de culpa... Mesmo assim, quero romper a represa, liberar um rio de lágrimas! Chorar até ficar desidratado, até ficar seco, até perder as forças e provar pra mim mesmo que não sou um robô, que eu sou humano. Meninos grandes não choram, mas sou humano, e todo humano tem canais lacrimais e um coração de carne.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Um oceano profundo de amarguras.

Peço que não me limitem em uma simples primeira impressão. Sou muito maior que a forma com que me julgam. Por outro lado, acho doce seus julgamentos e a forma com que me definem. É sempre bom alimentar meu ego com pessoas que me falam suas opiniões sobre mim. Acho incrível vê-las quebrando suas cabeças, tentando me definir, quando nem eu me conheço perfeitamente pela forma com que me altero por qualquer motivo. Desculpem-me, mas vocês nem me conhecem, e não sabem, por mais sincero que seja meu sorriso, o que ele esconde no fundo. Meu coração só funciona como um motor, meu sorriso é apenas uma máscara... E se você olhar bem no fundo dos meus olhos, vai sentir um oceano profundo de amarguras, e de desejos que só um outro alguém pode realizar. Basta olhar nos meus olhos, para perceber que já não sou mais como era antes.