Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sentem o aroma, pensando que é tudo o que eu tenho a oferecer.

Um menino cheio de uma beleza interior que extrapola qualquer beleza física. Extraordinário, sedutor, inteligente, meigo, carinhoso... Com um lado doce que quase ninguém vê. É muito fácil para as outras pessoas me julgarem  sem antes saber minha história de vida. Por mais curta que seja, pode ter sido a mais difícil. É muito fácil para as outras pessoas me verem sorrindo, e acharem que por isso, eu não choro. É muito fácil para as outras pessoas olharem o brilho nos meus olhos, e acharem que pra eu alcançar meu objetivo, ganhei tudo de mão beijada. Dentro de mim há uma flor, as vezes pode machucar com seus espinhos, e as pessoas sentem o aroma, pensando que é tudo o que eu tenho a oferecer.



domingo, 27 de novembro de 2011

Todos os meus lamentos serão tranquilizados.

Eu sei que o lamento da minha voz não lhe trará de volta. Será que foi alguma coisa que eu disse? Será que eu fiz algo que te afastou de mim? Tudo se modificou, tudo se transformou... Eu sempre conheci cada gesto seu, e resposta eu encontrava na sinceridade do seu olhar. Eu sei que encontrarei minha face em outra face, meus olhos em outros olhos, minha boca em outra boca, e minhas mãos encontrarão outras que as segurem com o mais firme e sincero gesto; descobrirei enfim que a procura da felicidade é uma procura contínua, que nem sempre se resume em apenas uma pessoa, basta olhar por outros ângulos. Todos os meus lamentos serão tranquilizados na presença de outra voz, outros braços, outros abraços, outro carinho outra boca que não seja a sua.


Don't stop of the dream.

Porque eu sempre fui sonhador e nunca desisti de sonhar. Meus objetivos são meus passos, meus sonhos não são apenas sonhos, são realidade. Minha realidade. Continuo sonhando pois quando se para de sonhar, se para de viver. Se eu parar de sonhar com vinte anos e morrer com cem, vai ser como se tivesse morrido com vinte, por ter parado de acreditar. Eu sei, por mais que me falem não vou desistir de cada sonho que eu sonhei pra mim, pois eles não têm fim, e não há traça que os possa devorar. E eu não vou esperar o vento levar cada um deles como poeira. Farei de cada sonho parte de mim, como cada uma dessas palavras, que foram objetivos que eu tracei, antes mesmo de pô-las aqui. Sonhar cada sonho impossível, sonhar cada objetivo, tragar cada ponto positivo até mesmo do mais obscuro. Meu único medo é deixar de sonhar e me tornar um morto-vivo, me tornar resto de algo que fui um dia. Meu medo é não poder mais escrever sobre cada sentimento confuso, cada coisa que me encanta, cada coisa que me desilude. É, meu medo é deixar de sonhar.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quem sou eu na verdade?

Sei que o amor confunde, que as pessoas são diferentes, que a dor amadurece, que a amizade é necessária, que palavras machucam... Sei de muitas coisas, mas ainda me pergunto: quem sou eu na verdade? Quem sou eu que se alterna como a lua e suas fases? Que não consegue se definir, que não consegue se manter o mesmo, que consegue desejar os opostos com a mesma intensidade, que é brilhante como uma estrela, naturalmente fosco, que admira a chuva pela janela e espera o sol sair? Um adolescente, inconstante, definindo seu caráter e personalidade. E acredite, não há nada mais triste que conhecer tantas coisas, mas não conhecer a si mesmo.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Posso sentir você aqui.

Acordar já é um medo que eu tenho que enfrentar a cada dia... Eu durmo ansiando acordar para ver-te outra vez. Quando fecho os olhos, posso sentir você aqui, posso sentir a batida mais forte desse cansado coração. Eu enfraqueço de forma brusca ao estar a sua presença; fico vulnerável, fraco, mas não consigo me imaginar longe de você. Mil coisas passam por minha cabeça; mil planos, mil travessuras, mil romantismos, mil formas diferentes de mortes lentas e dolorosas. Há uma, em especial, que é rápida e me chama a atenção. Um lugar alto, um pulo, um impacto e uma vida longa se vai em míseros segundos. Prático e fácil, não acha? E que algo fique claro por aqui: se não for capaz de se entregar tão sinceramente quanto eu, por favor, não me iluda com mínimas palavras saídas da boca pra fora.


sábado, 12 de novembro de 2011

Na simetria de cada batida de nossos corações me perco.

Chorar; chorar e sofrer; chorar, sofrer e amar. Me prendi intensamente em uma criança. Uma criança com o coração em êxtase. Sinto falta das pessoas como um menininho de seu carrinho. Na simetria dos nossos passos, na simetria de cada batida de nossos corações eu me perco. Estou aqui ainda esperando que todo o gelo do meu coração se derreta, esperando a matéria ser consumida, esperando o vento levar a poeira dos ossos. Mas não é culpa minha, é culpa desse masoquista que habita frente à meu pulmão e atrás de algumas costelas. O coração bate, bate lento. Mais lento que o ponteiro dos segundos do relógio. Reaja pra eu seguir em frente. Chegou a hora de crescer, e garotos grandes não choram. Não é nada particular, mas crescer é preciso, ser forte é necessário para sobreviver a um mundo com tamanha covardia.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fazer de duas metades um inteiro.

Não quero ser um louco, alucinado, correndo atrás de um amor. Não é orgulho, não é timidez, nem arrogância, é que só o que cai do céu é a chuva. Não quero lutar, não quero insistir, e isso não significa que eu tenha desistido. Não quero olhar para trás, pois sei que o passado é uma imensidão de horrores. Não quero ser parte de um presente que se tornou passado. Quero ser único, diferente; quero ser eu assim, doce, sincero,   com os sentimentos transbordando, com alegria nos olhos, com o coração na mão pronto pra entregar. Quero ainda fazer de duas metades um inteiro, sem divisão. Quero dois corpos, uma alma, um sentimento. Único. Verdadeiro. Fiel. Um amor.


sábado, 5 de novembro de 2011

Tão inocente...

Eu olhava o mar com tanta inocência! Impressionava-me com o vai e vem das ondas; impressionava-me com sua imensidão, com sua beleza... Olhava e me perguntava o motivo de eu não poder simplesmente fechar meus olhos, lançar-me nele e me deixar levar. Me perguntava porque cada mergulho era tão limitado, porque não podia deslisar em sua imensidão e me tornar parte dele. Essa onda que levou meu travesseiro, meu sono... A mesma onda que levou tristezas, impurezas, pessoas e amores... Onda que leva tudo, traz de volta meu sorriso, traz de volta meu sonho, traz de volta esses amores, essas pessoas! Traz de volta a vontade de viver, antes que não reste nem vontade nem vida.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A forca.



Logo eu, com toda a humildade da chuva que pinga, da folha que cai e voa, sendo levada pelo vento. Logo eu, que dediquei-me tão arduamente a esse impuro, insano, inconsequente amor... Logo eu... Eu me entreguei, amei, sofri; vi luz no teu ser e escuridão nas tuas palavras. Senti-me usado, pisado e descartável, e por isso tantas vezes pensei em me entregar à forca. Que jogue a primeira pedra quem nunca pensou em desistir de tudo por alguém. Não permiti que a forca apertasse meu pescoço até arrancar-me a vida, pois antes encontrei um conforto. Para mim, não há nada mais confortante que escrever. Num momento, meu coração está em minhas mãos, e logo, em cada uma das minhas palavras. Amor... Veneno apenas para quem não sabe como o ingerir.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A cada rabisco feito, um sentimento.

Aqui, neste humilde papel, quero fixar cada uma das palavras que meu pobre coração se excita a dizer. Cada uma das palavras que fazem sentido e as que não fazem sentido algum.
Escrevo aqui, pois este papel aceita cada um de meus sentimentos sem julgar-me. Ele permite que minha mão corra sobre ele e que eu o deixe marcado. Às vezes com a força da raiva ou com a suavidade do amor.
Escrevo ainda neste, pois ele me traz o refúgio que pessoa alguma pode trazer. Escrevo para torná-lo o mais humano possível, pois ao chegar o fim de suas linhas, ele possuíra mais sentimentos que as pessoas, até mais que quem o marcou sem piedade. A cada linha preenchida, a cada rabisco feito, um sentimento.
- Para meu diário.


Pateticidades a parte.

O ser humano, infelizmente, ainda é gerado e criado com a falta de coragem. Ele ri, ele chora, persegue e se sente perseguido. Ele fala, muitas vezes, através de indiretas, para que, até que se prove o contrário, nada tenha sido dito para você, pois não citou seu nome. Se mostram tão fortes, mas no fundo são tão frágeis que se tornam tão incapazes de lhe dizer o problema.
É incrível quando você e ignora e vai observando o quanto eles vão ficando patéticos e infantis... Tenho orgulho de pertencer a outro mundo, o meu mundo. Sabe o problema deles? Eles levam onze tapas e fazem questão de ganhar doze. Um beijo para quem acha que está por cima, mas está na minha sola.