Me pergunto até
onde esse meu medo de ser frágil pode chegar. Esse medo de estar diante de ti e
querer desmoronar em seus braços. Medo de mostrar meus sentimentos e ser motivo
de risos. Medo de altura; medo de escuro; medo de ser vulnerável, e o meu maior
medo: de ser humano.
Mostro não ter
medo de nada, mas tenho medo de tudo. Mostro ser forte, sem sentimentos, mas se
eu cair eu quebro, e tenho no lábios as palavras mais doces.
Perdoe-me se
solto espinhos e te machuco; se mudo constantemente; se uma hora te amo e outra
te odeio, mas é que você chega bem perto do meu ponto fraco, e eu sou fraco em inúmeros
pontos. Estou entre a doçura e a perversidade. Se você aceita, ama; se você ama,
aceita. E não é fácil.
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