Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

sábado, 12 de novembro de 2011

Na simetria de cada batida de nossos corações me perco.

Chorar; chorar e sofrer; chorar, sofrer e amar. Me prendi intensamente em uma criança. Uma criança com o coração em êxtase. Sinto falta das pessoas como um menininho de seu carrinho. Na simetria dos nossos passos, na simetria de cada batida de nossos corações eu me perco. Estou aqui ainda esperando que todo o gelo do meu coração se derreta, esperando a matéria ser consumida, esperando o vento levar a poeira dos ossos. Mas não é culpa minha, é culpa desse masoquista que habita frente à meu pulmão e atrás de algumas costelas. O coração bate, bate lento. Mais lento que o ponteiro dos segundos do relógio. Reaja pra eu seguir em frente. Chegou a hora de crescer, e garotos grandes não choram. Não é nada particular, mas crescer é preciso, ser forte é necessário para sobreviver a um mundo com tamanha covardia.


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