Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

domingo, 29 de janeiro de 2012

Você me conquista demais, me desarma...

Será mesmo você meu grande amor? Será parte do sonho que Deus sonhou pra mim? Porque eu sinto meu coração batendo mais forte, mas eu tenho medo... Medo de me entregar, medo de falar que o que eu sinto é amor. Por isso, passo dias sozinho, me isolando do mundo e de tudo o que possa me lembrar você, mas sem deixar de lembrar que é você meu foco, esperando que seja recíproco. Se não for, ao menos saiba que eu amo o seu jeitinho bobo, de braços cruzados, imóvel, fitando-me com seus olhinhos pequenos de desejo; amo o seu abraço caloroso, demorado, sincero, interessado; amo o toque dos teus lábios nos meus, o encaixe do nosso beijo, a forma que me puxa pra mais perto de ti; amo o seu sorriso, a forma que me procura, que se preocupa, que brinca, que fala, que acaricia, que perturba, elogia e claro, a forma com que me conquista a cada encontro, a cada palavra, a cada doce expressão. É esse o problema: você me conquista demais, me desarma, me tira qualquer reação. Se acaso pensar em desistir de brincar de prazer e desejar experimentar a pureza de um sentimento, feche os olhos, dê-me as mãos e saiba também que eu só finjo não me importar contigo, quando no fundo é só você que eu desejo ao meu lado todos os dias de nossas vidas.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Temos olhos e não enxergamos.

Procuramos a felicidade em outro alguém, em todo o lugar, e acabamos nos perdendo. Muitas vezes está ao nosso lado, tentando nos chamar a atenção, mas procuramos de certo modo, a maneira mais difícil. Sofremos, choramos, brigamos com Deus, nos perguntando o que há de errado com as outras pessoas, que não percebem o quão especial somos... O erro, sem dúvida, está em nós, que temos olhos e não enxergamos cada gesto caloroso que nos é dado a todo o momento. Rodamos o mundo, rodamos tudo e paramos no mesmo lugar. Nós nos desviamos do caminho, mas voltamos às origens... Porque uma energia diferente de ligação nos atrai à pessoa que nunca deveríamos nos ter afastado, pois é a parte da nossa história, da nossa felicidade, do nosso coração... E entendemos finalmente através dessa pessoa, porque nunca havia dado certo antes com ninguém.

Autor: José Gabriel.


domingo, 15 de janeiro de 2012

Um enorme buraco negro.


No Entanto, é doloroso demais quando o seu coração já está tão ferido, a ponto de você mesmo reconhecer, e poder transparecer um enorme buraco negro que está nele, e as pessoas conseguirem enxergar mesmo por baixo das suas vestes.
É doloroso quando além desse buraco, há um enorme espaço vazio, que consome e machuca. O coração sangra, é de carne! Dói, porque toda a fantasia acaba! Dói, porque quem deveria preencher esse vazio, insiste em permanecer distante.
Um pingo de amor, um pouco de compreensão, um instante da sua atenção para restituir esse coração que é humano, e geme de dor.


Morte psicológica.

É cada vez mais evidente o quanto uma pessoa tem necessidade de ter outras pessoas ao seu redor para satisfazer suas vontades e alimentar seus egos.
Isolar-se de tudo e todos é morte psicológica. Vontade de comunicar-se e não poder; necessidade de um abraço e não ter braços que te acolham; estar carente de um “bom dia” e não ter lábios que se abram para dizer-lhe.
Então, é nesse momento que recorremos a Deus? Quando nada mais nos resta, quando tudo nos falta? Mas que hipocrisia! E ainda há pessoas que duvidam que o ser humano seja de constante interesse...


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tens dúvidas?

Então Deus tirou o mais belo raio de Sol e pôs nos teus olhos; dos anjos a mais bela voz; do luar a cor da tua pele; do mel ele fez tua boca; fez do teu coração um oceano profundo, para dar espaço a imensidão dos teus sentimentos, e ainda assim, perguntas porque me apaixonei por ti?