Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O cintilar de suas purezas.


Às vezes eu ainda derramo lágrimas por lembranças e ânsias... Estranho é quando eu sorrio para escondê-las e me seco, como se todos tivessem culpa pelas minhas lágrimas.
Às vezes eu ainda volto ao pó para renascer das cinzas. Eu morro, renasço, me altero, renovo... Estranho é quando eu ainda estou na monotonia e continuo sendo muito igual.
Às vezes eu sou um humano... Estranho é quando eu me torno um fantasma rondando vidas escuras, cabeças vazias e corações congelados.
Lágrimas, liberem-se em cascatas por essa extensão e esvaziem-me. Cinzas, tragam-me uma nova moldura e transformem-me... 
Ah vidas, recebam de volta a luz! Corações, onde estão seus calores flamejantes? Levantem-se! Não percam suas grandezas! Reajam diante de tudo e mostrem o cintilar de suas purezas.
Não, eu ainda não perdi a fé.


sábado, 7 de julho de 2012

Doce suicídio. Fantástico abraço da morte.

Acho que não há problema nenhum em ter falta de ar, mas sim em ter excesso dele nos pulmões que trabalham incansáveis. De repente eu deva mesmo tragar um cigarro, e liberar a minha vida junto com a fumaça. Talvez não haja nenhum problema em morrer, mas sim em viver infeliz... Quem sabe, viver seja um desafio, e não haja problema algum em se debruçar no parapeito da janela, sentindo a liberdade por alguns segundos, até sentir o fantástico abraço da morte... Quem sabe, não seja tão ruim ter sido feliz em pelo menos alguns segundos antes de sentir o alívio e a doçura da morte, porque amargo mesmo, é viver infeliz.