tag:blogger.com,1999:blog-59011550516647721102024-03-13T15:28:45.181-03:00Sentimentos & FutilidadesGabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.comBlogger216125tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-37832904214516730222019-02-02T12:48:00.000-02:002019-02-02T13:00:26.819-02:00Estrelas no breu; pássaros no azul.<div style="text-align: justify;">
Eu preciso falar da minha habilidade de ser um camaleão. De fingir que está tudo bem, quando tudo está desmoronando. Eu preciso falar da minha solidão superpopulada, que por sua vez, não me permite sentir que pertenço a algum lugar. Eu preciso falar sobre a minha desvontade de levantar-me da cama, e meu árduo desejo de fechar os olhos, e assim sereno, partir. Também preciso falar sobre o céu que me põe de pé e me firma ao chão... O mesmo céu que segura as estrelas no breu e é riscado pelos pássaros em seu azul tão infinito. O céu que me faz sorrir sem perceber e me faz sentir perdoado. São coisas tão idiotas que me tiram a paz, mas ao mesmo tempo coisas tão simples que me fazem sentir abençoado! Talvez eu ainda não tenha alcançado a maturidade que me permita entender essas “emoções contra-corrente” que existem dentro de mim, e talvez nem precise.</div>
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-82cIEWbqB7c/XFWtYfT3_xI/AAAAAAAAmIM/n-ju3QBifdA73s2knBxxwW9B9NopuVaqwCLcBGAs/s1600/50903681_2211347042250796_1591789702522863616_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="750" height="392" src="https://4.bp.blogspot.com/-82cIEWbqB7c/XFWtYfT3_xI/AAAAAAAAmIM/n-ju3QBifdA73s2knBxxwW9B9NopuVaqwCLcBGAs/s400/50903681_2211347042250796_1591789702522863616_n.jpg" width="400" /></a></div>
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Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-72027137056554505292018-05-30T15:34:00.002-03:002018-05-30T15:34:35.597-03:00Quem abraça anjos, não tem medo do céu.É como ser teletransportado para outra dimensão, onde dentro do silêncio cabe uma melodia e o tempo para. O silêncio fala, os corpos respondem, e já não sei se sou eu saindo do chão, ou o chão abandonando meus pés. Estou apenas flutuando, como se o vento me segurasse no ar, assim como a densidade da água nos permite "flutuar" dentro dela...
Agora só me permito fechar os olhos e explorar meus outros sentidos. Enxergo com o tato e audição, ouço e sinto com a visão, e percebo finalmente que sou apenas humano, com sensações humanas e sentidos humanos; onde um sentido dá lugar ao outro e tudo se funde e dança harmonicamente. É então que entendo, que de tanto abraçar anjos, perdi o medo do céu.<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-SqHpAvywcLk/Ww7uoTU8TtI/AAAAAAAAmEA/gUd4zsKGTYQrX0eqxyX1RCp3_MLs7qRmwCLcBGAs/s1600/tumblr_static_filename_640_v2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-SqHpAvywcLk/Ww7uoTU8TtI/AAAAAAAAmEA/gUd4zsKGTYQrX0eqxyX1RCp3_MLs7qRmwCLcBGAs/s400/tumblr_static_filename_640_v2.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-9746539913732154952018-05-30T14:44:00.002-03:002018-05-30T14:44:23.891-03:00Em busca do eu.Como pode num vazio caber tanta coisa? Coisas que te engolem ao contrário, de dentro pra fora e te fazem desaprender o que é dentro, o que é fora. Mas como posso eu me perder dentro de mim, que caibo dentro do meu eu? Dentro, fora; meu, eu.
Voando para dentro, caindo ao contrário, em busca do eu.
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/--9ROwtWwuN4/Ww7ipEquluI/AAAAAAAAmD0/JpK5NM7F0L0UB9Eq4qF5r3t6KS-ux8TQQCLcBGAs/s1600/tumblr_static_filename_640_v2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="645" data-original-width="450" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/--9ROwtWwuN4/Ww7ipEquluI/AAAAAAAAmD0/JpK5NM7F0L0UB9Eq4qF5r3t6KS-ux8TQQCLcBGAs/s400/tumblr_static_filename_640_v2.png" width="278" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-70984581566150894602018-03-29T13:02:00.001-03:002018-03-29T13:02:42.193-03:00Você é sua prioridade.<div style="text-align: justify;">
A reciprocidade precisa vir de dentro; espontaneamente. Qualquer coisa contrária a isso, é “estar na zona de conforto”. Não aceite menos do que você mereça por medo da solidão. Não deixe a carência te fazer aceitar metades, meios alguéns! Não se contente com segundo, terceiro e último lugar; seja você sua prioridade e a parte que te falta, você nasceu inteirx! Às vezes precisamos engolir nossos corações e nos amar por dentro, porque ninguém vai ser capaz de nos amar tão genuinamente quanto nós mesmos.</div>
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-cQDJ-F9iJ70/Wr0NxY9aLtI/AAAAAAAAmCU/CNDvf1-c6f01OScc3oXSsGSFlooT0NG1gCLcBGAs/s1600/tumblr_njj2woOxew1r2aobgo1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="500" height="200" src="https://3.bp.blogspot.com/-cQDJ-F9iJ70/Wr0NxY9aLtI/AAAAAAAAmCU/CNDvf1-c6f01OScc3oXSsGSFlooT0NG1gCLcBGAs/s400/tumblr_njj2woOxew1r2aobgo1_500.gif" width="400" /></a></div>
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Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-57842125264425327132018-02-18T18:35:00.000-03:002018-02-18T18:35:08.932-03:00Suas "palavras-tijolo" me quebram.
Se tu soubesses o quanto o silêncio é sagrado e resiliente, o praticarias mais. Se tu soubesses que sou de vidro, saberias que suas “palavras-tijolo” me quebram. Se tu soubesses quanta fragilidade cabe dentro deste ventríloquo, meu bem, não me arrastarias por teus caminhos como se fosse boneca de pano. Ah, se eu soubesse que tu não sabias das coisas, saberia que também nada sei... é por isso que tanto falas, que me quebras e me arrastas... porque sabes que não sei. Porque sei que não sei... então eu ouço, me despedaço e me junto. Porque no fundo, também sei que não sei.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-NI5LnJuvHj0/WonxgxSTKxI/AAAAAAAAmBM/ygLXXM2NUdQHcxOsx4Z7mUKNkAoHoZ-QwCLcBGAs/s1600/1298493092301_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="500" height="313" src="https://2.bp.blogspot.com/-NI5LnJuvHj0/WonxgxSTKxI/AAAAAAAAmBM/ygLXXM2NUdQHcxOsx4Z7mUKNkAoHoZ-QwCLcBGAs/s400/1298493092301_f.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-59733706427880657142017-12-04T10:20:00.001-02:002017-12-04T10:20:25.041-02:00Nadar no teu corpo.Quero numa superfície plana, nadar no teu corpo. Alcançar tua boca sem precisar ficar na ponta dos pés. Você me chama de "<b>minha</b> puta" enquanto me beija e me torce os mamilos. Me agride, mas me acaricia. Que delícia! <b>Sua</b> puta. Meus gemidos me entregaram. Réu confesso.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-bSgiHnDDfII/WiU9bxBXuQI/AAAAAAAAl-o/zTsBW3M8BC88hvYjTrO7mqZWxjw2mKPfgCLcBGAs/s1600/24232302_1671857672866405_2301738085096802315_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="628" height="207" src="https://2.bp.blogspot.com/-bSgiHnDDfII/WiU9bxBXuQI/AAAAAAAAl-o/zTsBW3M8BC88hvYjTrO7mqZWxjw2mKPfgCLcBGAs/s400/24232302_1671857672866405_2301738085096802315_n.jpg" width="400" /></a></div>
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<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-65639129107295565412017-10-12T23:32:00.001-03:002017-10-12T23:32:15.307-03:00Estou do avesso.<div style="text-align: justify;">
A natureza escuta pacientemente o esbravejar do meu silêncio. Meu pensamento voa como uma gaivota livre, rente às águas do mar. Suas asas tão lindas, abertas e seguras, mantêm-se firmes, cortando o ar. E o meu silêncio? Bom, o meu silêncio fala mais que o sermão de um pastor, mas minhas palavras são ocas e não dizem nada. Olho para dentro e para fora de mim, e percebo que estou do avesso. A natureza ouve meu silêncio, mas mesmo sem falar, me consola dizendo que é necessário trocar as folhas.</div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-kRiqvDXd1DI/WeAlf5Yv40I/AAAAAAAAl6g/lY6lS563LAgoxdjAdRy5YfdWFZBf8GD4QCLcBGAs/s1600/21150341_1579079722144201_1692838955428335644_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="582" data-original-width="960" height="242" src="https://2.bp.blogspot.com/-kRiqvDXd1DI/WeAlf5Yv40I/AAAAAAAAl6g/lY6lS563LAgoxdjAdRy5YfdWFZBf8GD4QCLcBGAs/s400/21150341_1579079722144201_1692838955428335644_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-66664909454796274952017-10-12T23:23:00.001-03:002017-10-12T23:23:42.520-03:00Centro.<div style="text-align: justify;">
A gente sabe que existe centro... sabe que existe centro espírita (e visita pelo menos uma vez na vida), sabe que existe o centro da terra, os centro das cidades... mas ignora o centro do nosso ser. O núcleo que guarda todo o nosso “código genético”, o centro que é nosso porto. O centro que é onde a gente quer ir quando se encontra perdido nas máscaras que usamos de supostas personalidades que possuímos. A gente acredita em centro, mas abandona. Abandona porque a gente cresce, e a partir daí entra em formas que a sociedade obriga a entrar. A gente sabe que existe um centro guardado por camadas frias, que já quase esqueciam que a gente já foi criança; que subia no sapato da mãe, que vestia a camisa do pai, que queria ser adulto, mas não sabia que ser adulto era ser igual robô. E quando a gente cresce, quer se isentar das responsabilidades, quer alguém que cuide da gente, quer ser criança de novo. Quer correr livre, ralar os joelhos, tomar banho de chuva, voltar pra casa sujo de terra e até tomar uma chinelada da mãe. A gente quer, porque tá guardado no centro, e foi gostoso. E é o que a gente é, mas não pode ser.</div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Z8a05OmIc4o/WeAjpErOgFI/AAAAAAAAl6Y/oHy_Ta3VvkQYdbwqzILIYblKoqsnuVcWQCLcBGAs/s1600/large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="499" height="343" src="https://1.bp.blogspot.com/-Z8a05OmIc4o/WeAjpErOgFI/AAAAAAAAl6Y/oHy_Ta3VvkQYdbwqzILIYblKoqsnuVcWQCLcBGAs/s400/large.jpg" width="400" /></a></div>
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Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-85905918634106461452017-10-12T23:20:00.000-03:002018-02-18T19:09:22.572-03:00A diferença da tua solidez para a minha liquidez.<div style="text-align: justify;">
Só me diz a diferença da tua solidez para a minha liquidez, quando a tua solidez se esfarela e escapa dentre os dedos; me diz porque para ti minha liberdade é libertinagem, e tua necessidade de concretar-me a ti não passa de uma solidez consideravelmente clássica, aristotélica. Diga, então, porque meu desapego e amor livre são construções sociais e o teu apego e tuas correntes não. Diz também porquê devo viver um amor romântico Hollywoodiano se meu espírito é flecha, ação e fantasia. Aproveite e me diga também porquê devo eu levar uma vida baseada nas tuas normas ABNT do viver, se o bonito da vida é ser você. Então, meu bem, vai com teu segundo, que eu vou com meus terceiros, quartos, quintos e infinitos alguéns... Vá e sê feliz, que eu hei de ser também!</div>
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-SgftL_H_-vI/WeAhyZGoujI/AAAAAAAAl6U/rx_yg2Rj0503jcNQqo8O9AkdlFMQxo33gCLcBGAs/s1600/294141_2324623682309_1451144676_2519862_1057282318_nOfficialEdit.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="640" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-SgftL_H_-vI/WeAhyZGoujI/AAAAAAAAl6U/rx_yg2Rj0503jcNQqo8O9AkdlFMQxo33gCLcBGAs/s400/294141_2324623682309_1451144676_2519862_1057282318_nOfficialEdit.JPG" width="400" /></a></div>
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Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-78910903795311527852017-08-10T14:05:00.001-03:002017-08-10T14:05:19.319-03:00Alguém que ama o vento.O vento me acariciando o rosto é quase poético. A força com que o ar invade meus pulmões e sai depressa é como uma montanha russa possuindo a graça de uma bailarina. Meus olhos se fecham em êxtase enquanto busco nas lembranças uma última sensação parecida. Ah, nesta minha queda livre, tento abraçar o mesmo ar que antes me acariciava o rosto e agora me acaricia todo o corpo. Vou contra o vento apenas para me permitir ser tocado com o toque que mais me desarma. Ando contra o vento e me entrego como jamais me entreguei antes na cama ou fora dela, sentindo inveja de cada ave que dança suavemente no sétimo céu, enquanto a anatomia do meu corpo humano me prende a este mesmo chão onde caminho. Anjo sem asas, pássaro na gaiola, avião sem combustível, mas alguém que ama o vento, mesmo sem a graça de poder voar.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-2BHPKV6y1zU/WYySSCRQEBI/AAAAAAAAl38/S5PlNEmxudwHbKB8FsmG4bKo6wFlowSmACLcBGAs/s1600/tumblr_inline_noxbv77dke1qj3qj0_540.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="500" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-2BHPKV6y1zU/WYySSCRQEBI/AAAAAAAAl38/S5PlNEmxudwHbKB8FsmG4bKo6wFlowSmACLcBGAs/s320/tumblr_inline_noxbv77dke1qj3qj0_540.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-227168193230043242017-08-10T13:53:00.000-03:002017-08-10T13:53:00.712-03:00Eu gosto do toque.Eu não sei o que seria de mim sem o toque, sem o abraço, sem o olhar nos olhos, sem parar para prestar atenção em alguém e torná-lo o sol por breves instantes. Eu não sei o que seria de mim sem meus lábios no rosto de outrem num cumprimento, mesmo sabendo que nunca tocamos algo ou alguém de verdade. Testo a repulsão elétrica na tentativa de vencê-la e provocar uma fusão nuclear dos átomos de hidrogênio com a força do pensamento. Eu gosto do toque porque ele me faz sentir vivo durante a eternidade dos segundos em que dura. Quando toco, fico em câmera lenta. Sinto cada átomo na região estimulada. Homo sapiens. Humano. Poeira estelar. Átomo. Microbioma. "It's a match!". Todo o infinito de mim esvaziando-se para transbordar num toque.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-nTwVOYLD_-8/WYyPUEwSBeI/AAAAAAAAl3w/2s0nN4OEc8YzdyGqNIiNKL6uEGpEY1RAQCLcBGAs/s1600/tumblr_m1xomifZZU1rnwhvzo1_r1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="340" data-original-width="500" height="217" src="https://2.bp.blogspot.com/-nTwVOYLD_-8/WYyPUEwSBeI/AAAAAAAAl3w/2s0nN4OEc8YzdyGqNIiNKL6uEGpEY1RAQCLcBGAs/s320/tumblr_m1xomifZZU1rnwhvzo1_r1_500.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-34562464798927508732017-07-13T14:13:00.000-03:002017-08-10T13:56:32.322-03:00Ame em cada porto que ancorar.Que minha vontade de me derramar, seja maior que a de permanecer onde estou. Que eu me derrame, e se der, ame em cada porto que ancorar. Que eu enxergue a poesia do navegar, e aceite que para chegar a qualquer lugar, é necessário percorrer algum caminho. E quando o azul do mar e o azul do céu se unirem no horizonte, sem que eu saiba mais se são os peixes nadando no céu ou as aves voando no mar, eu sinta o infinito de mim, do mar e do amar.<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-V7o4AcL-IZE/WWep3sQPVHI/AAAAAAAAl3Q/wuvdpSBL3u4gpTfRyGQmYbGouoooU3rogCLcBGAs/s1600/20067826_1532248040160703_379555188_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="648" height="249" src="https://4.bp.blogspot.com/-V7o4AcL-IZE/WWep3sQPVHI/AAAAAAAAl3Q/wuvdpSBL3u4gpTfRyGQmYbGouoooU3rogCLcBGAs/s320/20067826_1532248040160703_379555188_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-24555821421381363202017-07-06T10:42:00.000-03:002017-07-06T10:42:23.347-03:00A soma vermelha me pesa.
Eu vi a luz. Próxima. Distante. A luz tinha cores, as cores tinham sons. Que vozes insuportáveis! Por um momento, andei sobre elas e me fixei o olhar exclusivamente àquele ambiente urbano. Os sentimentos fervendo nas veias. E quando em mim eu entro, sou capaz de ver também tudo o que em mim eu sinto vibrar. Essa dor que me inflama, me indica onde devo melhorar. A soma vermelha me devasta, mas não por mim. Eu sinto dor, mas não por mim. A soma vermelha me pesa. Dentro dela, escrito "decepção". Isso que pesa. As cores somem, mas o vermelho... ah, o vermelho! O vermelho me corrompe. O vermelho sou eu e me machuca. Os sons têm luzes, as luzes têm sons... e agora a frequência do som concentrou-se em uma nota. A nota vermelha. Soma. Vermelha. Agora o gosto almiscarado na boca, me lembra a amargura do sangue que disseleciona, separa e exclui.<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-BPVUMp1JDls/WV4-MyTsbYI/AAAAAAAAl20/W0858mR-2Pcfwr5FaRBLZO5jGfLLJl1kwCLcBGAs/s1600/TUMBLR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="696" height="248" src="https://3.bp.blogspot.com/-BPVUMp1JDls/WV4-MyTsbYI/AAAAAAAAl20/W0858mR-2Pcfwr5FaRBLZO5jGfLLJl1kwCLcBGAs/s320/TUMBLR.jpg" width="320" /></a></div>
Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-41425399598818273032017-05-15T11:43:00.000-03:002017-05-15T12:01:35.405-03:00Goza comigo, amor?Me responda, amor, é só o meu toque na tua cintura que te enrijece o corpo e solta o riso? Será teu corpo um gatilho de uma arma na cabeça de um suicida? Como pode tua região supra ilíaca caber tão perfeitamente em meus dedos? Como pode teu corpo caber tão bem em meu abraço? Como pode meu corpo responder tão rapidamente em contato com o teu? Como pode nossos lábios dançarem essa valsa tão perfeitamente harmônica? Quando será que essa valsa virará tango? Te penso, meu pau endurece, e recordo-me de seu pau duro em meu pau duro. Ambos pressionando-se um contra o outro. Dentro de cada beijo, uma nova sensação de prazer. Agora a última, eu prometo: goza comigo, amor?<br />
<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-hUEo-7GsO6Y/WRnCvD-uTXI/AAAAAAAAl1M/-Au-AARPfbwFrqrBrP5Xer6SoVAuYRaWACLcB/s1600/tumblr_nywp03U70p1ukuo5io1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://3.bp.blogspot.com/-hUEo-7GsO6Y/WRnCvD-uTXI/AAAAAAAAl1M/-Au-AARPfbwFrqrBrP5Xer6SoVAuYRaWACLcB/s320/tumblr_nywp03U70p1ukuo5io1_500.gif" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-31163132966074874662017-05-04T20:35:00.000-03:002017-05-04T23:19:04.797-03:00Evoluídos (?) para regredir.Homosapiens. Homo. Sapiens?<br />
Qual a tua natureza, homo? Qual a tua sabedoria, sapiens? Línguas, códigos, vestes, máscaras. Eu estou sozinho, homo; eu nasci pelado, sapiens. Eu sou fruto do pecado, homo? Escrevo para minha espécie, sapiens? Nós que somos criações da natureza, somos também toda essa singularidade? Criados para ficar sozinhos? Segregamos, reprimimos e oprimimos tudo aquilo o que é diferente de nós. O que nos difere dos primatas, homo? O que nos torna sapiens, sapiens? Nós nos encarregamos de separar o mundo em dois: O "Eu" e o "os outros". E o que nos tornamos, homo? E o que nós somos, sapiens?<br />
Homosapiens. Homo. Sapiens? Evoluídos (?) para regredir.<br />
<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-kvKBgroQVKE/WQvhDTSTWsI/AAAAAAAAl0o/CTvuO5tQNREsa0k0SlvBcQhMxz80771JgCLcB/s1600/18199374_1458622254189949_4257672676724520098_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="317" src="https://3.bp.blogspot.com/-kvKBgroQVKE/WQvhDTSTWsI/AAAAAAAAl0o/CTvuO5tQNREsa0k0SlvBcQhMxz80771JgCLcB/s400/18199374_1458622254189949_4257672676724520098_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-40879980700971972662017-04-13T21:57:00.002-03:002017-04-13T21:57:49.025-03:00Fui tão passageiro, que dói.Tive tempo para explodir de dentro pra fora. Tive tempo para que lamentasse nosso rompimento e chorasse pelo fim... Tive tempo para que eu me sentisse tão fracassado por não passar de um passado, que sequer foi presente. Fui tão passageiro, meu bem, que dói. Não cheguei a ser nada além de uma pausa, e logo você avançou a música. Eu fui aquela música dançante que você ouvia nos fones de ouvido, mas que tinha vergonha de que os outros soubessem que você curtia. Se cuida, amor. Nas tuas baladas, nas tuas valsas, nos teus romances. E se você decidir dar o play em outra música, lembre-se que eu tô tocando a vida sem você.<br />
<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-oDMKkcbyXkQ/WPAeg2M-jWI/AAAAAAAAlz0/OQtLk4cAX2EF7Ig-OQGpJBgPjuXNMUwFQCLcB/s1600/c4fc8f65-3e86-4fd3-9808-d4d0db55dffa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-oDMKkcbyXkQ/WPAeg2M-jWI/AAAAAAAAlz0/OQtLk4cAX2EF7Ig-OQGpJBgPjuXNMUwFQCLcB/s400/c4fc8f65-3e86-4fd3-9808-d4d0db55dffa.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-9181449529874559162017-04-13T21:45:00.001-03:002017-04-13T21:45:49.513-03:00A vergonha não é tua!Eu tenho uma vizinha que admiro sem que ela saiba, e eu só soube depois de sonhar algo que mais parecia uma lembrança. Há alguns anos ela decidiu não mais ser a mulher submissa, oprimida e humilhada. Ela decidiu dar um basta, e pôr para fora o pai de seus dois filhos que a deixava desfigurada, após agredí-la doidão de pó. Ela deu a volta por cima, conseguiu um emprego e decidiu que nunca mais seus filhos a veriam cheia de hematomas e ouviriam seus gritos de socorro frustrados.<br />
<br />
Lembro-me ainda muito bem de uma das muitas vezes, quando eu ainda tinha uns 8 ou 9 anos, da vez em que após um show de gritarias, em que ele ainda apoiado na impunidade gritava ofensas para quem quisesse ouvir, antecedendo as agressões que sequer podia imaginar como eram. Eu ficava na casa de uma amiga da família e perguntava: "Deia, por quê você não liga para a polícia?" E ela dizia que em briga de marido e mulher, não se mete a colher. E eu ouvia aquela vizinha gritando "Socorro", sem ninguém fazer nada... esse dia (que muito me marcou), a vi deitada na escada, roxa, ensanguentada, com o rosto que nem mais me parecia familiar, sem forças para levantar dali (ou talvez a humilhação fosse tanta, que ela imaginou que fosse ali mesmo seu lugar). Vizinha, a vergonha não foi tua, que estava impotente entre uma sequência de socos e chutes na frente dos teus filhos, a vergonha foi minha, que já sabia o número da polícia, mas tinha medo de pensarem que era trote. A vergonha não era tua, que era mãe, dona de casa, dedicada e caprichosa, era desse homem, que nunca valorizou teus esforços! A vergonha não é tua, vizinha, mãe e mulher, era de todos os vizinhos: os de porta, os de entrada, os de prédio, que ouviam teus gritos desesperados e nada faziam. E por incrível que pareça, vizinha, tua dor e teus gritos ainda me assombram, e isso me estimula a NUNCA MAIS permitir que outra mulher passe o mesmo que você.<br />
<br />
Mulheres, vocês nunca mais estarão sozinhas. A vergonha não é de vocês, é NOSSA!<br />
<br />
A omissão também mata. Em caso de agressões à mulher, ligue 180. O telefone funciona 24h por dia.<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-OlYI2i_QtSA/WPAbtHoGr3I/AAAAAAAAlzo/xt9ELdxCqSQWbMSGHNEn1KkhHb6TGMxtwCLcB/s1600/tumblr_mdx4jq084r1rki83ao1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://3.bp.blogspot.com/-OlYI2i_QtSA/WPAbtHoGr3I/AAAAAAAAlzo/xt9ELdxCqSQWbMSGHNEn1KkhHb6TGMxtwCLcB/s400/tumblr_mdx4jq084r1rki83ao1_500.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-30140976585215970842017-03-02T22:50:00.000-03:002017-03-05T22:52:40.010-03:00Leva meu DNA. Tu, teu navio, teu leme, tua âncora.Vai, pai! Pega tuas coisas, arruma tua mala e vai. É apenas mais um abandono para tua lista. É só mais uma ida sem volta... é só mais uma das tuas tiranias! Vai, pai! Leva contigo de volta meu DNA. Leva contigo nossas semelhanças, tuas características que carrego, os pedaços que vinha juntando de momentos que nunca tivemos. Vai, marinheiro! Vai ancorar em outro porto. Vai listar outro choro de outra criança que estraçalharás. Vai conduzindo teu navio, guiando teu leme pra longe desta terra que firmaste. Assim, quando mais tarde me procurardes (tua velhice evidente no rosto, tuas mãos não mais firmes), encontrarás diante de ti (nós) a muralha que ergueste. Foste criado para ser sozinho, marinheiro. Tua companhia é o mar, que apesar de vasto, é solitário. Agora (homem, pai, marinheiro, mar), nem mais a lua ousa refletir sua bela face nas tuas águas. Sozinho. Tu, teu navio, teu leme, tua âncora. Sem mais teus portos. Sem mais tua terra firme. Sem mais tua lua. Vai, some no horizonte só mais uma vez para não perder a natureza da tua existência. ⚓️<br />
<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-cgKZlbyMEas/WLy-2ZdI0wI/AAAAAAAAlzI/E_lQNFe90AkPJ0TeID8V3PzrOZcB9qB0gCLcB/s1600/tumblr_static_tumblr_static_506wmpeqpt8owcs4s84cowo0_640.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-cgKZlbyMEas/WLy-2ZdI0wI/AAAAAAAAlzI/E_lQNFe90AkPJ0TeID8V3PzrOZcB9qB0gCLcB/s400/tumblr_static_tumblr_static_506wmpeqpt8owcs4s84cowo0_640.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-9870012966438168982017-02-19T18:39:00.000-03:002017-02-19T18:39:43.214-03:00A anatomia do seu (nossos) corpo(s) (juntos).Às vezes ainda me pego pensando em você, mas é apenas uma armadilha do meu cérebro, mostrando que ainda conhece a anatomia do seu (nossos) corpo(s) (juntos), que ainda sabe de cor o mapa detalhado de cada ponto fraco seu, o caminho para cada terminação nervosa que te provocava risos disfarçando o prazer. Às vezes ainda me pego lembrando de nossos abraços, do quanto me sentia seguro, do quanto me sentia vazio sem ele. Me desculpe, mas eu não tive a intenção de ressuscitar nenhum sentimento (sentimentos estes que não existem mais), mas é domingo, época de carnaval e tenho visto tantas pessoas vazias (ou cheias de uma liquidez que já não me interessa mais)... Eu não sinto falta de você, eu sinto falta do que tínhamos, ou do mais próximo que tive de reciprocidade. Estou feliz que tenhamos tido um fim. Estou feliz que esteja feliz com outrem. Estou feliz que você tenha assinado minha lei Áurea e tenha me libertado de um sentimento escravo... Eu penso em você, mas não penso com mágoas. Eu penso no quanto é triste que tenha feito comigo o que fizeram contigo. Eu penso no quanto é triste você se olhar no espelho e não se enxergar, porque você não tem alma. Eu penso no quanto sou mais feliz e mais maduro depois de você. Eu penso, e por isso existo e resisto. Obrigado por num abandono ter me empurrado para frente, mas o mérito não é, nem nunca será seu.<br />
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<img alt="Resultado de imagem para seguir em frente tumblr" src="https://static.tumblr.com/2453ea66f68ef79898de57f12487fe05/ozd5pb4/R34nijxbl/tumblr_static_egnqgn2hlugcwo488cc40ssk8.jpg" /></div>
Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-41312919134389462542017-01-16T21:38:00.001-02:002018-03-29T13:04:27.202-03:00Aprendi a odiar as vírgulas e os poréns.Com você aprendi a odiar as vírgulas e os poréns... "Você é um homem incrível, mas...", você diz. "Eu não aguento mais não ser o suficiente", eu digo. E cá estou eu procurando melodia nestas batidas. E cá estou eu olhando as ondas batendo na areia e vendo teu sorriso em suas espumas. Cá estou repetindo beijos que nunca existiram num balé de fantasias fincadas no âmago do meu ser. Ah, leão, você diz que é folha solta esperando o vento te levar para algum lugar, e eu digo que não tem como ser folha sem antes ser árvore. Não, leão, não tem como voar sem antes ficar! Ah, leão, te enxergo primavera, tu te enxergas outono. Te enxergo florido, tu te enxergas voando! Tu te sentes onda, e eu me imagino prancha deslizando sobre você. Ah, meu bem, de leão só a vaidade; de tornado só a brisa e de mim esta escrita de um amor de verão. "Eu casaria com você", "Sem drama, Gabriel Coxxxta", "Se for pra ficar, o universo te porá ao meu lado". Meu leão, não serás folha solta se teu cabo permanecer na árvore dos teus sonhos. Para sempre, só o aqui e o agora, e uma breve história de um amor que poderia existir(,) (mas) o vento levou.<br />
<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-_zN-xSDKsS8/WH1ZUBt2C-I/AAAAAAAAlyg/y_bqSFd5wBMg7QtmZrTfvauffrEdI9t5QCLcB/s1600/tumblr_mcgwurB3ho1rho1ewo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://2.bp.blogspot.com/-_zN-xSDKsS8/WH1ZUBt2C-I/AAAAAAAAlyg/y_bqSFd5wBMg7QtmZrTfvauffrEdI9t5QCLcB/s320/tumblr_mcgwurB3ho1rho1ewo1_500.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-701370081776692552016-10-12T22:18:00.001-03:002016-10-12T22:18:05.285-03:00Bálsamo para ele, veneno para mim.Nós achamos sempre que somos super heróis... Nós achamos sempre que podemos ser melhores, e por mais que sejamos, talvez nunca seja o suficiente. Sabem onde errei? Em achar que eu poderia fazê-lo curar-se de feridas abertas por outra pessoa. Eu quis ser bálsamo para ele, e fui veneno para mim mesmo. Ele havia acabado de ser brutalmente magoado, e eu, que o enxergava exatamente como ele era, que via tantas coisas lindas em sua personalidade, em seu jeito, em tudo o que fazia, senti que poderia ser tudo o que não foram para ele. E fui, mas não foi o suficiente. Eu não era o cara que ele amava, nem o cara que o havia magoado. Eu era o cara que deitava em sua cama, mas não enchia seu coração; era o cara que andava de mãos dadas no shopping, mas que para a família, era apenas um amigo; era o cara que o fazia rir, o fazia se sentir especial, o cara que escrevia cartas, que o olhava tão apaixonadamente e que estava satisfeito, mas não o satisfazia. Estive anos com pessoas que nunca me fizeram sentir o que senti em meses ao lado dele! Eu me sentia tão suprido... Tão transbordado! Mas ele estava raso, enquanto eu era oceano profundo. Nos cruzamos em momentos diferentes da vida, em que esperamos coisas diferentes. Ele queria passar o tempo, e eu queria casar, ter filhos, animais de estimação, um lar aconchegante e alguém por quem escrever estas frases tão plenas de sentimentos. Lembro-me que em uma primeira exposição que fomos juntos (ComCiência - CCBB/ RJ), uma obra me prendeu por muito tempo. Eram duas "motocicletas" que pareciam se abraçar, onde uma protegia a outra. Tornei aquela obra o nosso símbolo, o bem-te-vi nossa ave e o girassol nossa flor. Sei que o ensinei muitas coisas, assim como aprendi, mas algo em especial deixei com ele: "Seja sempre um girassol e inveje os bem-te-vis. Os girassóis, porque nunca descansam em sombra, mas viram-se sempre para o sol buscando sua luz até o último segundo, e os bem-te-vis porque eles bem-me-viram, como viram você.". Ah, que inveja tenho sentido dos bem-te-vis... Eles fazem questão de me esfregar na cara que bem-o-viram.<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-eg0tvtT6Nmk/V_7gMvPmypI/AAAAAAAAlxE/w1Goba99RcYkEot3QV5jv8C93hceOHGWACLcB/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2016-10-12%2Bat%2B22.14.20.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-eg0tvtT6Nmk/V_7gMvPmypI/AAAAAAAAlxE/w1Goba99RcYkEot3QV5jv8C93hceOHGWACLcB/s320/WhatsApp%2BImage%2B2016-10-12%2Bat%2B22.14.20.jpeg" width="279" /></a></div>
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<img src="blob:https://web.whatsapp.com/f34d1fb0-55ce-4a2c-8781-89fe5ba6db86" />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-51900076087357561822016-10-03T20:44:00.001-03:002016-10-03T20:44:21.726-03:00A reciprocidade é rara.A reciprocidade é rara. É como tentar comprimir e esticar o tempo. É como estar diante de milhões de possibilidades e não saber com certeza qual peça se encaixa em você. É sentir que você é peça que encaixa em tantos quebra-cabeças, mas que não significa ser a peça correta. É ter total ciência que você está apenas "tapando buracos". A reciprocidade é rara. É coração dos outros. É terra que ninguém pisa. A reciprocidade nem sempre é correspondência mútua. É disposição. É dar a cara a tapa. É fazer com que seja, ou se torne. É valorizar o que se tem na mão, ou deitar de cama em cama sendo citosina buscando sua guanina...<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-uH7FoQseU30/V_LtRqiy-LI/AAAAAAAAlwg/k0aP-Fq481Q6IOuEuc-D3IJ-UIBvf3TRgCLcB/s1600/3ee823b9-9859-4338-91ba-e8e210a22770.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-uH7FoQseU30/V_LtRqiy-LI/AAAAAAAAlwg/k0aP-Fq481Q6IOuEuc-D3IJ-UIBvf3TRgCLcB/s320/3ee823b9-9859-4338-91ba-e8e210a22770.jpg" width="291" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-5887444492177784322016-10-02T14:36:00.002-03:002016-10-02T15:28:52.013-03:00Me desculpe, amor, ter te amado assim.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/98AsvkMLAhw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/98AsvkMLAhw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
Olá... Sou eu novamente. Perdoe-me a insistência, mas é que chove lá fora, e isso me fez desesperar. Caiu enfim a ficha de que não estou em sua casa, em sua cama, assistindo filmes, ou ouvindo você gritar comigo para parar de implicar com os gatos. São 13:57h, e a esta hora nós estaríamos acabando de comer algo que você demorou 3h para fazer. Às 14:05h provavelmente já estaríamos de volta à cama. Você teria posto um filme, eu me encaixaria atrás de você, pondo meu rosto entre seu ombro e seu rosto para enxergar a tela do seu notebook, e logo estaria excitado. Mas não, não é nada carnal... É só sua presença, é só o que você é. Me desculpe, só agora me dei conta de que o cheiro do seu cabelo não está na minha camisa... Sua boca tão carnuda e rosa, não está mais na minha. Me desculpe, só agora me toquei que estou sozinho novamente. Às 14:06 você já estaria reclamando que sou chato e não largo de você. Desculpe, estou aproveitando a eternidade de cada segundo ao seu lado. Eu pego o telefone e intercalo entre o Facebook e o Instagram, você diz que eu tenho que viver o momento e a minha vida, e não a vida dos outros, mas é só o meu jeito de não afogar você com todo amor que sinto. Se amar é água, a ti os Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. Ah, meu bem, é domingo! Amanhã é segunda-feira, e eu deveria estar descansando para mais uma semana rotineira, mas escolhi ficar mais cansado. Escolhi não dormir para olhar você dormir. Escolhi beijar você um milhão de vezes durante a madrugada, porque você é lindo enquanto dorme. Me desculpe, só agora notei que é um travesseiro que me separa da parede, onde me agarro com tanta força, achando que é você. Ah, amor! Não são as transas, não são os beijos, nem o título que nunca tivemos que fazem falta, é a parceria, o companheirismo, a família, o carinho, o abraço, os lugares diferentes, os museus... Agora você vai estar em tudo! Agora o domingo vai me pesar como uma bigorna nas costas. Me desculpe, só agora notei que não tem mais nós dois, que não há mais suco de limão sem açúcar, não há mais sua irmã falando de biologia o tempo todo e da importância de uma boa alimentação, e nem sua mãe dizendo que queria ter nascido travesti, ou a repetida história de que ela trabalhou com três gays engraçadíssimos. Me desculpe, amor, ter te amado assim, tão só.<br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-dN_O5DvoxHI/V_FE5IOWPqI/AAAAAAAAlwI/mIpbSrSw8dE94y4x_DHecgd85qO4QtiQwCLcB/s1600/13920820_1182599898458854_8477779705924557207_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-dN_O5DvoxHI/V_FE5IOWPqI/AAAAAAAAlwI/mIpbSrSw8dE94y4x_DHecgd85qO4QtiQwCLcB/s320/13920820_1182599898458854_8477779705924557207_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-1372088720261494892016-09-29T15:01:00.001-03:002016-09-29T15:03:26.222-03:00Decidi não me dividir mais com você.Em primeiro lugar, que Deus me dê forças para que possa eu mesmo te tirar de mim. Em segundo lugar, que Deus me perdoe por eu ter me deixado inundar por sentimentos podres. Pela primeira vez eu tive raiva de verdade... Estou me sentindo tão... OCO. Eu sei que logo, logo eu estarei bem, porque sou otimista, mas sinceramente? Este é o meu pior defeito. Eu queria guardar mágoas, queria guardar rancor. Queria me lembrar sempre do porquê de eu ter me chateado, do porquê de eu ter emburrado a cara, do porquê de eu ter decidido não vê-lo, do porquê de eu ter decidido não me dividir mais com você... Mas eu sempre me esqueço! É uma maldição minha! Eu não consigo trazer maldade comigo. Eu não consigo carregar negatividade. Eu não consigo não transformar o que recebo de ruim em coisas boas! EU NÃO CONSIGO NÃO VER AS COISAS PELOS PONTOS POSITIVOS! Estou com muito medo. Estou com medo da impulsividade seguida de um arrependimento por ter sido radical. Tenho medo de te dar outra chance. Tenho medo de o jogo se inverter e de você sentir por mim o que sinto agora por você. E caso isso aconteça, talvez meu amor tenha sido simplesmente substituído por ojeriza. Talvez você se dê conta do que perdeu, ou não. E quer saber? Tanto faz!<br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-uTSudYtkbYg/V-1W23oxWiI/AAAAAAAAlvw/rk-fE4aRaFUykNyKiPnbbm9eYHhOrzdfgCKgB/s1600/FB_IMG_1453806014152.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://4.bp.blogspot.com/-uTSudYtkbYg/V-1W23oxWiI/AAAAAAAAlvw/rk-fE4aRaFUykNyKiPnbbm9eYHhOrzdfgCKgB/s320/FB_IMG_1453806014152.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5901155051664772110.post-4361232294012074052016-09-18T11:37:00.000-03:002016-09-19T08:18:30.844-03:00Dentro do seu abraço.Faz cinco meses que decidi fazer do teu sorriso o meu favorito. Lembro-me bem de nosso primeiro encontro, onde fui o mais simples possível! Depois pensei comigo mesmo que, depois que passássemos por aquilo, poderíamos passar por qualquer outra coisa! Nós nos sentamos no banco da área externa do shopping, e nos conhecemos. Beijamo-nos vagarosamente, conhecendo e explorando o outro, testando a compatibilidade do beijo: compatível! Lembro-me que o abraçava tão forte, e o deitava no meu peito, e tive tanto medo de deixá-lo escapar... Foi como se eu finalmente tivesse pelo o que viver, sabe? Sei o quanto pode soar piegas, mas tive mais vontade de acordar a cada dia, para poder te dar bom dia. Eu queria o tempo todo estar dentro do seu abraço e ouvir você falar o quanto és fã do meu sorriso... Eu me senti completo. Eu senti que poderia ser EXATAMENTE quem eu era. Eu sentia que nada poderia estragar o que estávamos criando, pois tudo entre nós dois encaixava. Mesmo em cinco meses, ainda descobrimos novas compatibilidades, e isso é incrível! Meu bem, espero que quando seu fantasma parar de te assombrar, você se lembre de tudo isso e volte para mim. Espero que se lembre de cada momento bobo, de você dançando "Roar" da Katy Perry nu, com sua colcha de onça imitando uma canga. Espero que se lembre do meu olhar apaixonado, dos nossos passeios, do festival de Harpa, de você gastando seu francês doído de se ouvir, mas que eu elogiava como se fosse o melhor do mundo; lembre-se de todas as vezes que disse o quanto você me faz bem e o quanto admiro o homem incrível que você é; lembre-se do quanto te acho lindo por dentro e por fora. Lembre-se disso como me lembro de nossas conversas e áudios por WhatsApp, de você me fazendo desistir de desistir de ingressar à faculdade, de você sendo a primeira pessoa a me abraçar quando tive medo do mundo, de você cozinhando para mim, de nós dois no mercado, de nós dois brincando de "viadas da justiça" na Lojas Americanas, usando espadas de brinquedo e do quanto eu não consigo sentir raiva de ti, porque você atrai apenas o bom que há em mim... A você, toda gratidão por cada pequeno detalhe deste curto período de tempo, em que fui, sem dúvidas, O CARA MAIS FELIZ DA FACE DA TERRA.<br />
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<a href="https://scontent.fsdu2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/13615118_1167477013304476_2443596469364882136_n.jpg?oh=b5b58f66c4cece8968967afd159ac9a4&oe=583A1C28" imageanchor="1"><img border="0" height="400" src="https://scontent.fsdu2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/13615118_1167477013304476_2443596469364882136_n.jpg?oh=b5b58f66c4cece8968967afd159ac9a4&oe=583A1C28" width="400" /></a>Gabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/11090495591438381129noreply@blogger.com0