De um lado encontrava-se o anjo e do outro lado eu. Dentro do meu peito, num pedaço de músculo que alguns costumam chamar de coração, palavras rodopiavam ansiosas buscando a saída. Seu corpo dançante movimentando-se com leveza, o ar desenhando cada um de seus movimentos e o solo se preparando para o impacto de seus pés que o tocavam com firmeza. O pedaço de músculo palpitava um pouco mais rápido e as palavras sumiam conforme o anjo se aproximava. Um encontro de olhares, um toque nas mãos, um “Bom Dia” e o bastante para surgir um sentimento que muda a cabeça e mexe com o coração.
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