Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Quem abraça anjos, não tem medo do céu.

É como ser teletransportado para outra dimensão, onde dentro do silêncio cabe uma melodia e o tempo para. O silêncio fala, os corpos respondem, e já não sei se sou eu saindo do chão, ou o chão abandonando meus pés. Estou apenas flutuando, como se o vento me segurasse no ar, assim como a densidade da água nos permite "flutuar" dentro dela... ​Agora só me permito fechar os olhos e explorar meus outros sentidos. Enxergo com o tato e audição, ouço e sinto com a visão, e percebo finalmente que sou apenas humano, com sensações humanas e sentidos humanos; onde um sentido dá lugar ao outro e tudo se funde e dança harmonicamente. É então que entendo, que de tanto abraçar anjos, perdi o medo do céu.


Em busca do eu.

Como pode num vazio caber tanta coisa? Coisas que te engolem ao contrário, de dentro pra fora e te fazem desaprender o que é dentro, o que é fora. Mas como posso eu me perder dentro de mim, que caibo dentro do meu eu? Dentro, fora; meu, eu. Voando para dentro, caindo ao contrário, em busca do eu. ​


quinta-feira, 29 de março de 2018

Você é sua prioridade.

​ A reciprocidade precisa vir de dentro; espontaneamente. Qualquer coisa contrária a isso, é “estar na zona de conforto”. Não aceite menos do que você mereça por medo da solidão. Não deixe a carência te fazer aceitar metades, meios alguéns! Não se contente com segundo, terceiro e último lugar; seja você sua prioridade e a parte que te falta, você nasceu inteirx! Às vezes precisamos engolir nossos corações e nos amar por dentro, porque ninguém vai ser capaz de nos amar tão genuinamente quanto nós mesmos.


domingo, 18 de fevereiro de 2018

Suas "palavras-tijolo" me quebram.

​ Se tu soubesses o quanto o silêncio é sagrado e resiliente, o praticarias mais. Se tu soubesses que sou de vidro, saberias que suas “palavras-tijolo” me quebram. Se tu soubesses quanta fragilidade cabe dentro deste ventríloquo, meu bem, não me arrastarias por teus caminhos como se fosse boneca de pano. Ah, se eu soubesse que tu não sabias das coisas, saberia que também nada sei... é por isso que tanto falas, que me quebras e me arrastas... porque sabes que não sei. Porque sei que não sei... então eu ouço, me despedaço e me junto. Porque no fundo, também sei que não sei.