Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pena.


Você está com um ataque de risos? Eu estou com um ataque de pena ao ver que pessoas precisam usar outras como degrau para subir na vida.

Vulnerável.


Estou apenas me sentindo vulnerável. Não há nada que possam dizer pra me confortar, nem que possam fazer pra concertar o erro. A base do ser humano é sonho e mentira. Já estou farto de sonhos não realizados, de mentiras insanas e de pessoas hipócritas.

Sozinho.


Você sempre pensa que há alguém ao seu lado, mas quando você precisa, nem mesmo seu próprio ego está com você.

Aparências.


Eu sou mesmo uma caixinha de surpresas… Quanto mais você pensa que está descobrindo minha verdadeira essência, eu ponho uma nova máscara e crio uma nova aparência.

O amor supera tudo?


Seu olhar era o mais profundo. Seus lábios se apertaram e foi possível ver uma lágrima cair após a outra. Ele só queria partilhar o que já não cabia só em seu peito, e a aspereza daquelas palavras tiraram toda a fé de que o amor supera tudo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Acabando com a dor.

Ela fechou os olhos, respirou fundo, pensou em cada momento em que esteve ao lado de seu amor e olhou na janela. As gotas de chuva caiam fortes e pesadas como suas lágrimas que caíam com uma mistura de sentimentos. Entre suas lágrimas de raiva e dor, saindo por aquela porta, ela andou por aquelas ruas naquela noite coberta pela chuva que não permitia que nada fosse visto.
Naquele momento não havia ninguém que a impedisse de tomar aquela decisão. Suas lágrimas se misturavam às gotas de chuva, a força da água se misturava à força que provocava o impulso àquela loucura. O “felizes para sempre” estava cada vez mais próximo do “até que a morte nos separe”.
Ela se debruçou no parapeito da ponte que havia no rio do bosque, abriu seus braços e ainda houve tempo para uma última frase: ”Aqui está a prova de que eu sempre te amei mais que a mim mesma. ”
Ao exclamar essa última frase permitiu que sua vida fosse literalmente por água abaixo. Numa fração de segundos ela viu seus sonhos, seus planos, suas oportunidades, mágoas e dores desaparecendo junto a seus sentidos. Não houve nenhuma mão que a puxasse naquele momento, e isso fez com que ela criasse forças para ir até o fim. Ao se suicidar, ela não quis acabar com sua vida, apenas com sua dor, e conseguiu.