Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

domingo, 23 de outubro de 2011

- banhado pelo sangue do seu coração.

Eu não sei que tipo de feitiço você pode ter feito para que eu ainda pertença tanto a você. Tento de todas as formas me separar desse amor, mas basta te ver para não saber nem quem eu sou. 
Tua presença corta minha respiração, me tira as palavras e me põe louco. Mas o que me atordoa é saber que todo aquele sentimento nosso se foi por outro alguém. Você se foi e eu ainda me sinto tão... SEU.
Eu só vou mesmo me sentir completo quando me banhar com o sangue do seu coração, sabendo que ele também foi pisado. Não quero vingança, quero que tenhas o coração partido como o meu, para entender o motivo de eu desejar que o seu também seja.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

- Sinal de entrega.

O que é mais cruel na verdade, é essa saudade profunda que martela em meu peito, como cada gota d’água que pinga sobre a pedra até desgastá-la e perfurá-la. Dói sim, e desgasta o meu coração, trazendo até a mim uma crise de abstinência.
Saudade, tu és sem dúvida um sinal. Sinal de entrega completa, de atitudes impensadas e de um amor que, na verdade, deveria fortalecer ao invés de destruir meu coração. Pense bem antes de me machucar e de corroer meu coração até que não sobre mais nem um vestígio dele.
Desculpe-me, já não quero mais ser o garoto do coração partido.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

“eu te perdoo porque eu te amo”.

Eu apreciava seu sorriso, seu olhar aborrecido e seu jeito de falar erguendo as sobrancelhas. As mínimas coisas, mínimas mesmo, me chamavam a atenção. As estrelas, as nuvens, o céu em si me encantava. Uma coisa em especial eu admirava ainda mais, meu coração. Ele agonizou, agonizou sim, sofreu e chorou, mas nunca morreu. Ele sim é mais forte que tudo e todos. Eu até preferia sua morte, ao invés de tê-lo torturado de forma tão bruta, mas ele decidiu assim. Coração, você é sinônimo de bravura, é sinônimo de força, é sinônimo de “eu te perdoo porque eu te amo”.


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

As palavras e a vida.

Escrever já se tornou um tanto trivial. Escrevo o que sinto, não sinto e até o que adoraria sentir, mas ainda assim não encontro aconchego em minhas próprias palavras. Elas se espalham, somem e aparecem outra vez. Saem ocas, sem vida, carecendo do domínio de quem verdadeiramente as saiba dominar. Perceba que, nossa vida se assemelha a palavras. Esboçadas, e às vezes até interpretadas de feitio dessemelhante. Possuem diversas formas de visão, mas, depende de cada um dar sentido à própria história, que pode até começar de um simples rabisco.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

- Dia das Crianças.

O espírito do dia das crianças não existe mais. Essas crianças de hoje insistem em querer ser adultas. Querem ouvir músicas de adultos, agir como adultos, se vestir como adultos, dançar como adultos, ver coisas de adultos, FAZER coisas de adulto... Estão trocando a melhor fase da vida por uma fase que em breve se arrependerão de ter antecipado. Ai se eu pudesse voltar atrás... Voltar ao tempo de inocência, onde nada importa, onde tudo se faz e onde tudo é divertido, sem distinção.


domingo, 9 de outubro de 2011

- brisa e ventania.

Eu sou o sol, eu sou a lua e a chuva. Eu sou tudo, eu sou nada. Eu sou o céu e mar; sou a brisa e a ventania. Eu sou brilhante, eu sou fosco; sou radiante e assombroso. Eu sou doce, eu sou amargo; sou amável e perverso, gentil e arrogante. Eu sou a vida, eu sou a morte; sou o princípio e o fim; sou a mudança e a ressurreição. Sou anjo, sou demônio ou um simples humano. Sou oito, sou oitenta e meio termo, depende da hora, do dia, do lugar, das pessoas, do momento e do meu humor.


sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem coração partido.

Eu vivo e revivo cada momento que me beija com sabor de saudades. A noite corta minha respiração e eu engulo o seco das palavras doídas. O coração bate cansado e os membros impedem qualquer tipo de movimento. Olhos fechados, pensamentos elevados e a brisa leve que a certa altura é minha única companhia. Adeus amor, adeus paixão, adeus saudades. Deixo aqui mais uma vez a marca de um jovem coração partido.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

- Infinito.

Infinita é a imensidão do mar, a beleza do sol, a extensão da natureza, o azul do céu, as diferenças, as igualdades, as amizades... Infinito é o amor, infinito é amar; FINITAS são as pessoas.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

- "eu te amo" e um até logo.

Um amor, um felizes para sempre, muitos “eu te amo” e um até logo. O que dói mesmo é dedicar uma vida inteira à uma pessoa, fazer coisas que você nunca fez por ninguém, sentir que ali é seu porto seguro, construir um castelo sobre ele, e num instante inesperado, ver todo o castelo de volta à areia. Uma dica: construa seu castelo sobre você mesma, mantenha as colunas que o mantém em pé sobre aquilo que você acredita que vai dar certo. Se nada der certo, tudo bem, seu castelo não vai desmoronar e enfim seu príncipe encantado poderá habitá-lo!
Autor: José Gabriel.
Um amor, um felizes para sempre, muitos “eu te amo” e um até logo. O que dói mesmo é dedicar uma vida inteira à uma pessoa, fazer coisas que você nunca fez por ninguém, sentir que ali é seu porto seguro, construir um castelo sobre ele, e num instante inesperado, ver todo o castelo de volta à areia. Uma dica: construa seu castelo sobre você mesma, mantenha as colunas que o mantém em pé sobre aquilo que você acredita que vai dar certo. Se nada der certo, tudo bem, seu castelo não vai desmoronar e enfim seu príncipe encantado poderá habitá-lo!

- Descrente do amor e das pessoas.

Por muito tempo eu lutei contra meu lado humano. Eu chorei, sorri, ganhei, perdi e encontrei. Minhas palavras eram na verdade blefes, meus sorrisos eram a elipse de toda a dor, minhas lágrimas eram a porta de saída de emergência, eram um refúgio, uma forma de extravasar e cada piscar de olhos eram um tele transporte para um lugar longe de toda aquela realidade assustadora. O medo sussurrava em meus ouvidos aquelas palavras que me faziam sentir ainda menor. Minha prisão era minha própria mente e a minha tortura era ao menos imaginar que um sentimento pudesse surgir desse meu coração que já parecia não pulsar mais. Como uma explosão: alguém aparece, tira as vendas dos seus olhos e você se sente a melhor pessoa do mundo. Um dia ela acorda, olha pra você, diz que não te ama mais e você volta a ser descrente do amor e das pessoas.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Odeio te amar.

Odeio seu sorriso, pois você nunca sorri para mim; odeio seu olhar, pois você nunca me olha com afeição; odeio suas mãos, pois nunca me fazem carinho; odeio seus lençóis, pois são eles a te aquecer no frio; odeio te ver e não poder te beijar; odeio seu jeito de me convencer; odeio seu jeito de estar sempre com a verdade; odeio estar perto de ti, mas ao mesmo tempo tão distante; odeio te pertencer mais que a mim; odeio, principalmente, não conseguir te odiar como no fundo eu adoraria odiar.