Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

a dor &' a fé.


No ano anterior andei passando por muitos problemas. Algumas pessoas podem até se perguntar: "Que tipo de problema uma criança dessas pode ter? Prendeu o pinto no zipper?" mas infelizmente é muito pior que isso. É difícil ter de entrar em detalhes, e explicar o que andava acontecendo. Não sei se é idiotice escrever algo tão pessoal aqui, mas acontece que esse lugar é onde eu desabafo, e expresso tudo o que eu sinto, mas irei direto ao que interessa. Minha família sempre foi meu tesouro maior, apesar de não ter tanta aproximação nem dos meus pais nem dos meus irmãos. Não tenho o que reclamar dos meus pais, pois eles sempre fizeram de tudo para dar-me uma vida boa e tudo aquilo que eles não tiveram. Conforme fui crescendo, eu só recebia coisas materiais, e nunca tinha aproximação, o carinho, a atenção dos demais. Claro que todas as pessoas gostam de ganhar coisas, mas eu estava um pouco farto de receber somente celulares novos, aparelhos eletrônicos e etc. Eu queria apenas o mais simples, e o que o dinheiro não comprava: CARINHO e ATENÇÃO. Com o tempo as brigas entre a família se tornaram cada vez mais freqüentes e eu me sentia cada vez mais fraco e impotente diante dessa situação. As pessoas ali dentro podiam não perceber, mas aquilo atingia muito o meu lado pessoal. Minhas notas na escola foram caindo, fui me tornando uma pessoa mais triste, não tinha vontade de estar em casa, me tornei cada vez mais rebelde, chorava sozinho com freqüência, pedia conselhos aos meus amigos mas nada clareava a minha mente, e a vontade de suicídio era o que tomava conta da minha mente. Algumas pessoas podem me chamar de dramático, de fresco, de estranho ou coisas assim, mas tudo isso me doía muito. Minha única vontade era ter uma família unida e perfeita, mas apesar de tanta imperfeição, não conseguia não amar a cada ser que constituía aquela família. A inveja das outras pessoas me consumia por ver sempre todos saindo juntos, unidos, sorrindo, se divertindo em família, e eu cheguei a pensar que minha única família eram os meus amigos. Ver um dos meus irmãos jogado nas drogas, meu pai na bebida e minha mãe desesperada e desconsolada, me doía muito, e era quando a impotência mais me chamava de fraco, inútil. O ódio me consumia, e eu tinha raiva de mim mesmo, por não poder fazer nada. Eu estava desanimando de tudo, de todos; eu estava desistindo, abrindo mão daqueles que eu dizia amar. Eu orava, implorava para que Deus olhasse pra mim, que libertasse minha família, mas eu não pedia isso de todo o meu coração, não o abria para que Deus realmente olhasse para mim. Foi quando eu senti uma voz dentro do meu coração dizer:" Levanta-te! Por acaso tu vás se fazer tão fraco assim? Vás querer desistir no primeiro tropeço, na primeira queda? Se nem mesmo você acredita em você, vás esperar que alguém acredite? " Aquilo foi o suficiente para que eu pudesse enxergar o que a impotência me impedia de ver. Eu deveria acreditar mais, pedir de todo o meu coração. Eu orei, eu pedi de todo o meu coração. Eu disse a Deus que não aceitava um depois, que eu precisava dessa graça, e precisava NAQUELE MESMO MOMENTO. E eu acredito que agora tudo pode mudar se eu acreditar.

E o tempo que roubado foi, não poderá se comparar à tudo aquilo que o Senhor tem preparado ao que clamar. Creia porque o poder de um clamor pode ressuscitar.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E se um dia acabar?


E se um dia tudo acabar? E se um dia eu acordar e ver que era apenas um sonho? E se um dia eu abrir os olhos e procurar por você sem encontrar-te, o que devo fazer? E se eu cair na realidade e perceber que era só ilusão? E se um dia eu precisar de você pra me fazer feliz? Acontece que estou convicto que hora ou outra tudo isso vai acontecer, e sei que amor-próprio é essencial. Estou convicto que hora ou outra terei de sofrer e me magoar. Estou infelizmente ciente que ninguém vai poder doar-me de volta a mesma medida dos sentimentos que estou disposto a oferecer. Eu sei que não preciso de você agora, e nunca vou precisar, afinal, quem dá importância à merda é mosca.

Autor: José Gabriel.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

eu quero muito mais...

Eu quero muito mais do que a pessoa ideal... Eu quero uma pessoa que me ame e me aceite como eu sou. Eu quero que me digam coisas bonitas, que peguem o violão e toquem aquela minha música favorita, quero que se esforcem em cantar pra mim, e mesmo possuindo a voz mais desafinada do mundo, ainda seria o momento mais lindo da minha vida, sabe? Eu quero alguém que me acompanhe sempre, que esteja ao meu lado e me entenda. Eu quero alguém que se doe a mim, assim como eu me entrego por inteiro. Eu não quero uma pessoa perfeita, pelo contrário, quero alguém cheio de defeitos, mas que me ensine a moldar-se e adaptar-se a ela. Eu quero alguém que seque minhas lágrimas, que me abrace em momentos de dor, que se mostre a minha metade. Se possível, alguém que diga: " eu te amo", e que cause um arrepio em minha espinha, mostrando a realidade daquelas pequenas e humildes palavras.