Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Goza comigo, amor?

Me responda, amor, é só o meu toque na tua cintura que te enrijece o corpo e solta o riso? Será teu corpo um gatilho de uma arma na cabeça de um suicida? Como pode tua região supra ilíaca caber tão perfeitamente em meus dedos? Como pode teu corpo caber tão bem em meu abraço? Como pode meu corpo responder tão rapidamente em contato com o teu? Como pode nossos lábios dançarem essa valsa tão perfeitamente harmônica? Quando será que essa valsa virará tango? Te penso, meu pau endurece, e recordo-me de seu pau duro em meu pau duro. Ambos pressionando-se um contra o outro. Dentro de cada beijo, uma nova sensação de prazer. Agora a última, eu prometo: goza comigo, amor?


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Evoluídos (?) para regredir.

Homosapiens. Homo. Sapiens?
Qual a tua natureza, homo? Qual a tua sabedoria, sapiens? Línguas, códigos, vestes, máscaras. Eu estou sozinho, homo; eu nasci pelado, sapiens. Eu sou fruto do pecado, homo? Escrevo para minha espécie, sapiens? Nós que somos criações da natureza, somos também toda essa singularidade? Criados para ficar sozinhos? Segregamos, reprimimos e oprimimos tudo aquilo o que é diferente de nós. O que nos difere dos primatas, homo? O que nos torna sapiens, sapiens? Nós nos encarregamos de separar o mundo em dois: O "Eu" e o "os outros". E o que nos tornamos, homo? E o que nós somos, sapiens?
 Homosapiens. Homo. Sapiens? Evoluídos (?) para regredir.