Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Quem abraça anjos, não tem medo do céu.

É como ser teletransportado para outra dimensão, onde dentro do silêncio cabe uma melodia e o tempo para. O silêncio fala, os corpos respondem, e já não sei se sou eu saindo do chão, ou o chão abandonando meus pés. Estou apenas flutuando, como se o vento me segurasse no ar, assim como a densidade da água nos permite "flutuar" dentro dela... ​Agora só me permito fechar os olhos e explorar meus outros sentidos. Enxergo com o tato e audição, ouço e sinto com a visão, e percebo finalmente que sou apenas humano, com sensações humanas e sentidos humanos; onde um sentido dá lugar ao outro e tudo se funde e dança harmonicamente. É então que entendo, que de tanto abraçar anjos, perdi o medo do céu.


Em busca do eu.

Como pode num vazio caber tanta coisa? Coisas que te engolem ao contrário, de dentro pra fora e te fazem desaprender o que é dentro, o que é fora. Mas como posso eu me perder dentro de mim, que caibo dentro do meu eu? Dentro, fora; meu, eu. Voando para dentro, caindo ao contrário, em busca do eu. ​