Ah que vazio!
Quanta solidão! Há tantas pessoas aqui ao meu redor, passando por mim... Todos
me vêem, mas ninguém me enxerga...
Eu me sinto tão
invisível... Eu achava que ser invisível era coisa de super herói... Sou eu um
super herói ou um simples fracassado? Eu vejo todos muito felizes e eu aqui,
solitário como uma lagarta em seu casulo... Ruim? Perfeito! Ela precisa disso
para criar asas e tornar-se uma borboleta.
Me sinto íntimo
de mim, porém, diferente de todos! Não há ninguém que me entenda, nem quem me
abrace; tampouco, quem diga que está tudo bem.
Há um precipício
diante de mim que me impede de atravessar o caminho. Vejo todas as pessoas a
quem eu doei amor, mas ninguém se importa em edificar uma ponte entre nós; e
isso me corrói como se eu estivesse em contato com ácido sulfúrico...
Eu juro, eu
fecharia os meus olhos, abriria os meus braços, me lançaria nessa imensidão
negra, sentiria o vento invadindo meu rosto violentamente se eu não a
conhecesse bem... Se eu não soubesse que falo do meu coração... Se eu não soubesse
que eu sou uma borboleta, e agora eu sei voar.
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