Meu amor
dorme ao meu lado, na escuridão da sombra noturna... Eu, um invasor de janelas,
um vírus invadindo corpos e sensações, desejo invadir-lhe.
A idéia de
satisfação, me foge nos rastros dos teus passos que se distanciam. Eu devo
correr até você ou devo ficar e esperar a sua volta?
Veja, eu me
tornei teu último suspiro. Eu evaporei e o que restou de mim, perdeu o valor...
Veja, eu sou teu. Eu respiro você, e olho-te repousando ao meu lado, respirando
lento; livre da perturbação mundana. Veja, os teus passos se perdem num
horizonte infinito...
Socorro! Eu
me perdi de mim! Quem me roubou de mim? Eu respiro outros ares, ando outros
caminhos que não são meus. Eu me perdi de mim!
Amor, meus
olhos te seguem, até que você se torna um ponto final além de mim, além do
horizonte... Eu corro até você, sigo-te! Quando perto de mim tu estás, sou
engolido pela areia movediça...
Veja, eu sou
um bobo apaixonado. Tu vês, sentes e partes. Venha. Vá. Fique. Adeus. Eu sou um
bobo apaixonado e não passo disso. Por favor, perceba.
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