No fim, eu havia construído meus sonhos em castelos de areia sobre algumas
pessoas... Eu sou o único e real culpado por cada grão dos meus sonhos terem
ido embora junto ao vento. E agora, cá estou eu chorando o leite derramado e me culpando por real culpa de
ter esperado que outras pessoas sustentassem sonhos que eram só meus.
Não é fácil se contentar com perdas tão grandes e que fazem grandes
estragos em nós, mas eu permiti que os ponteiros do relógio me traíssem numa longa
espera... Permiti que cada batida do meu coração se descompassasse por caminhos
tortos e sem fim, criados por minhas expectativas em pessoas incapazes de
segurar minha mão, e também, incapazes de segurar comigo, aqueles sonhos que no
fundo não eram só meus.
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