Trocando o dia pela noite, tenho explorado coisas
que me machucam o peito. Eu nem tenho me dado o trabalho de forçar um sorriso
para parecer estar bem. Assim, me peguei outra vez com aquele bolo na garganta,
milhares de coisas me perturbando a mente e o coração acelerado. Me peguei
confuso, ou quem sabe, inconformado com algumas situações tão fúteis, que já
acho que estou banalizando demais meus sentimentos.
Quem eu sou? Aonde vou? Por que vou? Com quem vou?
Como vou? Onde estou? Como estou? Onde? Quando? Como? Por quê? Droga! Por que
tenho feito isso comigo? De repente, meu reflexo não tem significado nada, e as
minhas expressões continuam as mesmas diante do espelho: mancha negra ao redor
dos olhos, lábios em linha reta, olhar triste, sobrancelhas arqueadas e o mesmo
garoto que insiste em mudar as notas de uma música sem melodia, parada no
"dó". Não me culpe, sou uma criança aprendendo a viver.
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