Sentimentos & Futilidades

Sentimentos & Futilidades

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pai ♥

Pai! Pode ser que daqui a algum tempo, haja tempo pra gente ser mais, muito mais que dois grandes amigos. Pai e filho talvez... Pai! Pode ser que daí você sinta qualquer coisa entre esses vinte ou trinta longos anos em busca de paz... Pai! Pode crer, eu tô bem, eu vou indo... Tô tentando, vivendo e pedindo, com loucura pra você renascer... Pai! Eu não faço questão de ser tudo... Só não quero e não vou ficar mudo pra falar de amor pra você... Pai! Senta aqui que o jantar tá na mesa. Fala um pouco tua voz tá tão presa... Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga prá ver... Pai! Me perdoa essa insegurança... Que eu não sou mais aquela criança que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo... Nos teus passos você foi mais eu... Pai! Eu cresci e não houve outro jeito. Quero só recostar no teu peito pra pedir pra você ir lá em casa, e brincar de vovô com meu filho no tapete da sala de estar. Pai! Você foi meu herói meu bandido. Hoje é mais, muito mais que um amigo. Nem você nem ninguém tá sozinho. Você faz parte desse caminho que hoje eu sigo em paz.


Fábio Júnior.


Pai... Você que me ensinou tantas coisas... Deu-me afeto, Carinho... Ensinou-me o reto caminho, mostrou-me a vida, inseriu-me na lida...Você que tantas vezes me fez sorrir, secou minhas lágrimas, ensinou-me a ouvir e o meu dever com alegria cumprir... Você que me ensinou a respeitar, dividir, compartilhar... Deu-me sempre seu exemplo que levo através do tempo... Você que me ensinou o beabá do amor, fez-me enxergar as flores, o beija-flor... Ensinou-me o difícil perdão, ensinou-me a estender a mão... Pai... Quero apenas agradecer pelo que sou, e poderia não ser se não tivesse a sua forte mão que foi meu leme, o meu timão... Que me deu rumo, que foi meu prumo... Dentro de mim a sua doce voz ecoa... Esta voz que neste momento, envolvida em fios de sentimentos, grita por paz, por harmonia, respeito, ética, verdade... E com seus olhos enxergo o que escapa destes valores... Calamidade! E peço a Deus que continue iluminando todo lugar por onde estiver passando. E seguirei sempre seus retos passos, neste ou em qualquer espaço. Beijando-lhe sempre, de joelhos a Deus agradeço pelo pai que nem sei se mereço!
Pai, obrigado por tudo. Obrigado por a cada dia me proporcionar uma vida estável, boa. Obrigado por ser assim do jeito que você é... Mesmo que fechado sei que tens coração, e sei o quanto me amas. Eu o amo de forma inexplicável, de forma indiscutível. Agradeço-lhe por ser como tu és... Por me ensinar o certo e o errado, e por me apoiar em todas as minhas escolhas, certas ou erradas. Por mais que eu não consiga ser tão próximo quanto queria, não significa que eu não o ame... Pelo contrário. Eu o amo tanto, que até dói. Obrigado por ser sempre meu guia, obrigado por ser sempre meu protetor, meu anjo. E me desculpe se não sou o filho perfeito, se não sou exatamente do jeito que você queria... Gratidão por ti, que me ensinou que se eu não pudesse voar, que eu corresse. Que se eu não pudesse correr, que eu andasse. Que se eu não pudesse andar, que rastejasse. Mas que eu sempre seguisse em frente, sem desistir. Saiba que mesmo não lhe sendo agradável sempre, lhe serei sempre grato, e terei sempre reconhecimento do grande homem que tu és. Eu te amo.


Autor: José Gabriel

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