Agora o meu interior chora escandalosamente por
motivos desconhecidos e por diversas coisas reviradas em mim, que já não contém
sentido. Tu que lês, eu lhe pediria perdão se pudesses ver minha face estatual
e inexpressiva.
“Socorro, socorro!” — Grita meu coração invejando
(por pura inocência) a força transparecida por minha face. “Liberte-me!” — Ele
ainda implora com seus batimentos explosivos.
Ergo meus olhos daqui da lama em que me encontro
para olhar outra vez a humanidade com esperança. “Vai ficar tudo bem.” — Minto.
— “Acredite!” — Me encorajo. — “Não desista!”— Reforço. — “Esperança” — Me
convenço.
Razões, emoções... Posso confessar algo de derradeira
importância? Nada reforçou tanto o meu caráter quanto a dor. E outra coisa é
certa e devo admitir: só existe um abraço que me poderia curar de toda e
qualquer dor.
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