A vida é um precipício. Estamos em queda livre o tempo todo, e nos preocupamos com o momento da queda. Ou nos espatifamos no chão ou... Não se preocupe, no fim do precipício pode haver água. Ou flores. E eu já conheço essas emoções, eu sei. Eu já passei por isso antes, mas já havia esquecido o quanto doía e sufocava; como cobras que se enrolam em suas presas até arrancar-lhes a vida para depois devorá-las. Devoraram meu coração, devoraram minhas emoções, mas quem realmente me sufocou, fui eu. Ninguém pode me machucar mais que eu mesmo. Ninguém pode fazer por mim mais que eu, porém, meu sorriso precisa ser completado, e isso eu não posso fazer por mim, nem que eu quisesse, pois, palavras rodopiam na minha cabeça e nunca formam nada que faça sentido. Não para mim.
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