A natureza escuta pacientemente o esbravejar do meu silêncio. Meu pensamento voa como uma gaivota livre, rente às águas do mar. Suas asas tão lindas, abertas e seguras, mantêm-se firmes, cortando o ar. E o meu silêncio? Bom, o meu silêncio fala mais que o sermão de um pastor, mas minhas palavras são ocas e não dizem nada. Olho para dentro e para fora de mim, e percebo que estou do avesso. A natureza ouve meu silêncio, mas mesmo sem falar, me consola dizendo que é necessário trocar as folhas.
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